I
As
palavras faladas não bastam
As
escritas, me arrastam
É
preciso obra pra viver a vida
Aquelas
obras que desembaraçam
II
Cansei
de esperar q o Amor arrefecesse
Ela
só aumenta e recrudesce
Como
uma pérola barroca o Amor aparece
Enchendo
de blz o mundo ele acontece
Ele
atravessa o mundo como uma prece
Quem
já viveu o Amor nunca esquece
III
Gerar
esperança nas cordas do coração
Não
há no mundo nada mais q irmãos
Na
irmandade universal
Todo
ser humano é único e igual
Sobre a
autora:
Maria Maia é socióloga, antropóloga e mestre em comunicação social pela Universidade de Brasília. Trabalhou durante 20 anos como roteirista e documentarista na TV Senado. Publicou poemas em antologias, jornais e revistas. A “poeta da palavra e da imagem”, como gosta de dizer, se autodefine com um verso de Mário de Andrade:” eu sou trezentos, sou trezentos-e-cinquenta”
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O Poesia na Alma pertence ao universo da literatura livre, como um bicho solto, sem dono e nem freios. Escandalosamente poéticos, a literatura é o ar que enche nossos pulmões, cumprindo mais que uma função social e de empoderamento; fazendo rebuliço celular e sexo com a linguagem.
Instagram: @poesianaalmabr