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Todos os dias eu tento | Jorge Samir Hadadd

 


A VIDA DA GENTE

 

A vida por mais que a gente invente

Não há como deixar de ver

Você pode ser inocente

Mas ela irá florescer

 

Às vezes a Vida se confunde com a vida da gente

Olhamos as árvores, os pássaros e as sementes

Oh vida! As vezes tão sofrida

Mas sempre caminha contente

A vida da gente

 

Superar as dificuldades da vida é um desafio

Correr pelos campos sem tropeçar

Às vezes caímos

Mas a vida da gente é recomeçar

 

A inocência nos permite sorrir

O conhecimento nos permite ver

A alegria nos permite insistir

O amor nos permite viver.

 

A vida parece simples

Tão simples quanto a vida da gente

Que de tão descente

Vive leve e contente

 

A vida da gente é assim

E mesmo perto do fim

Os amigos se fazem presente

E essa é a vida da gente.

 

DIA A DIA

 

Todos os dias eu tento

Uns dias eu tento mais que outros

Pouco a pouco

Dia a dia

Eu vou vivendo a minha vida

 

A vida passa

Computamos a vida em dias e anos

Nos ensinaram a contar

E principalmente em acreditar

 

Não se trata simplesmente de uma condução

A vida é vivida dia a dia

O capitalismo nos tira a beleza da vida

Como se cada dia tivesse que ser uma conquista

Mas apesar do cansaço da minha vista

Eu sei da verdade

Vou morrer cedo ou tarde

 

Nada levarei

Apenas pra natureza retornarei

Serei adubo para o futuro

Comido por minhocas, serei alimento

E hoje eu entendo

Se aprende a viver, vivendo

Sobre o autor:

Meu nome é Jorge Samir Hadadd, sou brasileiro, advogado e tenho 29 anos. Escrevo poesia há alguns anos, mas me encanto com a poesia real, o delírio com a realidade, mesmo ela sendo permeada por tanta violência e tristeza. A poesia me constitui como ser humano, mesmo que a atualidade queira nos transformar em máquinas, a poesia resiste e inspira o poeta. A arte feita com as palavras por mais singelas que sejam carregam toda a humanidade em cada verso.

Instagram: @j.s.hadadd

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O Poesia na Alma pertence ao universo da literatura livre, como um bicho solto, sem dono e nem freios. Escandalosamente poéticos, a literatura é o ar que enche nossos pulmões, cumprindo mais que uma função social e de empoderamento; fazendo rebuliço celular e sexo com a linguagem.

Instagram: @poesianaalmabr