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the smell / Emelihter Kihleng #PoesiaRotaMundo

 



ke pwoahn Pohnpei

I told him as we kissed

is that a good thing?

he asked

hell yea

I wanted to say

replaced it with another kiss

inhaling the mix of last night’s sakau en Pohnpei 

seir en wai, sweat

rain

intoxicating

taking me home

 

he left that smell behind

it would barely linger by the time

he reached his destination

I was headed for it

so the smell stayed

bittersweet and blue

on my skin, in my hair

I carried it with me there

where it grew

mixed with mangoes,

coughs, handshakes, pigs,

babies, and old people

 

I’m back

it now reeks

won’t wash away

with the other smells

get in my car

it hits me

pungent remnants of the mwaramwar

he left behind..

 

 

(Emelihter Kihleng, Poetry, The oldest monthly devoted to verse in the English-speaking world. 2016 Fonte: poetryfoundation)

 

 

Sobre a autora:

 

Emelihter Kihleng é um poeta da Micronésia e foi a primeira a publicar uma coleção de poesia em inglês e uma das poucas poetisas da Micronésia publicadas. Nascida em Guam, Kihleng obteve um mestrado em escrita criativa pela Universidade do Havaí em Mānoa em 2003 e passou a ensinar inglês como segunda língua no College of Micronesia em Pohnpei. Em 2015 ela recebeu seu PhD em Estudos do Pacífico pela Victoria University of Wellington. Sua dissertação foi intitulada Menginpehn Lien Pohnpei: uma etnografia poética de urohs (saias pohnpeianas) e em maio de 2008 publicou sua primeira coletânea de poesias, My Urohs.

 

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Poesia selecionada para o projeto RotaMundo em parceria com o blog Na Literatura Selvagem que neste mês terá poetas dos países: Fiji; Ilhas Marshall; Estados federados da Micronésia.


Um comentário:

  1. Oi Lilian.

    Mais uma poesia maravilhosa que você está apresentando. Adoro visita seu blog para conhecer poesias e autores que desconheço. Tenho que parabenizar mais uma vez pela bela postagem. Adorei!

    Bjos
    https://consumidoradehistorias.blogspot.com/

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O Poesia na Alma pertence ao universo da literatura livre, como um bicho solto, sem dono e nem freios. Escandalosamente poéticos, a literatura é o ar que enche nossos pulmões, cumprindo mais que uma função social e de empoderamento; fazendo rebuliço celular e sexo com a linguagem.

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