Resenha – Lua Vermelha
Miranda
Gray, autora de Lua
Vermelha – As energias criativas do Ciclo Menstrual como fonte de
empoderamento sexual, espiritual e emocional, Grupo Editorial Pensamento, após uma crise criativa em sua vida
pessoal e trabalho, começa a repensar seu ciclo menstrual e a relação com a
natureza e a cultura.
A menstruação é vista como um tabu na
sociedade patriarcal, logo, deixa de ser sagrada e torna-se suja e contaminada.
Dessa forma, a menstruação passou a ser a inimiga em diversas culturas, isso
gerou limitações que poderia resultar até em pena de morte, visto que as
mulheres menstruadas eram tidas como seres impuros e ofereciam perigo
constante. Esse tabu não está no
passado, em algumas religiões, como a cultura Cristã, a menstruação é a
representação do pecado.
Com o tempo, a ideia de menstruar foi
deturpada e demonizada de diversas formas. Mas, hoje, o quanto conhecemos de
nossa menstruação descortinada desses estereótipos? Em Lua Vermelha, Miranda propõe uma reflexão sobre o ciclo menstrual e
lunar com exercícios e meditações, redescobrir e romper por meio de mandalas
lunares.
Cada fase da lua tem uma denominação e
correspondência imagética conforme o aspecto da lua em questão juntamente com
arquétipos femininos tais como Bruxa-Anciã (período menstrual ou tempo de
retiro, de escutar o eu interior), Donzela (período pós-menstrual, expressão
das energias interiores, tempo de renascimento), Mãe (ovulação, doação de si
mesma, conexão com a Terra) e Feiticeira (fase de preparação para a menstruação,
energias criativas, pensamento intuitivo).
Essas fases arquetípicas são facilmente
compreendidas com a mandala lunar, como reagimos em cada fase, como os
acontecimentos externos influenciam em nossas emoções. Por exemplo, uma mulher
que está na fase de explorar sua criatividade, mas sua vida cotidiana é uma
sucessão de repressão criativa, a mandala trará um retrato a essa mulher que
poderá se conhecer mais e talvez entender se precisa de ajuda profissional para
romper com as situações que limitam sua criatividade.
A
mulher te a necessidade de se sentir conectada à sua verdadeira natureza, às suas
forças criativas, ao seu corpo e ao seu lugar na natureza. Se essa necessidade
for ignorada, ela pode acabar se expressando por meio de um comportamento
negativo.
O mais importante nesse livro é que ele é para todas e todos, não se limita a menstruação ou ao útero, mesmo que tenha como base romper com a ideia patriarcal da menstruação como algo negativo, é impossível negar que todos os seres vivos vivem e sentem a influencia das fases da lua e dos arquétipos feminino.
Oi Liliam, sua linda, tudo bem?
ResponderExcluirEstou passada. Não sabia nada disso. É impressionante o que arranjam para de alguma forma relacionar a figura feminina a algo ruim. Até com o período menstrual, é sério? Não consigo acreditar até agora. Não é meu estilo de leitura, gosto de ler ficção. Mas com certeza é um obra que trás informação para refletirmos. Sua resenha ficou ótima!!!
beijinhos.
cila.
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ExcluirOi!!
ResponderExcluirCara, que livro interessante! Eu gosto muito desse tipo de livro que quebra esses tabus e até hoje a menstruação é algo muito complicado né, já vi relatos de muitas mulheres que sentem vergonha de menstruar, o tanto que o patriarcado acaba com a gente não tá escrito!
Parece ser um livro incrivel demais!! Já coloquei na lista, adorei sua opinião!
Oi Lilian
ResponderExcluirMenina eu simplesmente adoro as suas indicações de livros! São sempre livros interessantes num ponto de vista para que quem se descontruir de algo, aprender algo, rever posições. Achei a premissa desse muito interessante, eu fico bobo com encontram várias e várias formas de demonizar todo e qualquer aspecto que vem da mulher, concordo que já mais do que passou da hora de reverter essa visão.
Beijos!
Eita Já Li
Oi, Lilian! Já tem algum tempo que tenho pesquisado sobre o ciclo menstrual e o arquétipo do Sagrado Feminino e acho que finalmente eu consegui me conciliar com meu próprio ciclo. A gente tem a mania de endemonizar a menstruação principalmente quando chega a cólica né? rsrs Eu adorei a sua resenha e a sua indicação de livro, quero ler para conhecer ainda mais sobre o assunto.
ResponderExcluirBjs
Lucy - Por essas páginas
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ExcluirAcho realmente interessante a quantidade de coisas que arranjam para relacionar mulheres a coisas ruins , até nossa menstruação é causa disso , não sabia de nada disso que você cita do livro , achei o livro extremamente interessante principalmente sendo dada a feitiçaria e bruxaria que sou , sempre tive muito interesse pelo assunto e com certeza esse livro vai trazer muita sabedoria para mim.
ResponderExcluirOoi
ResponderExcluirAdorei a temática desse livro. Acho bem legal esse debate sobre um assunto que é tabu e não deveria ser.
Sil
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ExcluirNossa, que leitura curiosa. Fiquei bem interessado para ler essa obra, pois achei um assunto que realmente muitas pessoas ainda possuem um certo receio de falar e muitos tabus são gerados em cima dela, que vem atravessando os anos. Parabéns pela excelente indicação.
ResponderExcluirObrigada por visitar o blog
ExcluirVocê deu informações preciosas sobre como a religião e o machismo estrutural atrapalham a nossa relação de aceitação com algo que é natural nosso. Muito bom, obrigada pela dica!
ResponderExcluirEu adorei saber mais sobre isso!
ResponderExcluirAcho que é importante nos conscientizarmos que há algo nosso e natural. O problema é toda uma estrutura social que diz pra gente que não é, através dessa percepção da mulher e também da questão da bruxaria. Muito boa resenha!
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ExcluirEu mudei os meus paradigmas há alguns anos sobre menstruação, mas juro que nunca tinha pensado no ciclo como relacionado a mandalas, ou arquétipos. É uma proposta interessante até a desse livro, fiquei bem curiosa para ler mais a respeito. =)
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
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ExcluirOlá, tudo bem? Que indicação maravilhosa! Há muito tempo tenho tentando quebrar essa questão patriarcal de algo tão feminino, mas ainda demonizado, e acho que esse livro será uma grande abertura de outras perspectivas. Eu tento, mas às vezes ainda é difícil não ter certo tipos de paradigmas. Com certeza dica mais que anotada!
ResponderExcluirBeijos
Adorei o tema do livro, abre nossa mente para certos tabus e ao mesmo tempo nos mostra como a menstruação é vista ou foi vista em certas culturas.
ResponderExcluirObrigada por visitar o blog
ExcluirRealmente, assim como o sexo e auto prazer feminino (masturbação feminina), a menstruação é vista como um tabu na sociedade patriarcal e misógina ainda! O que pra mim, mulher moderna e independente em pleno século 21, chega a ser algo revoltante confesso. Tantas mudanças e quebras de paradigmas ainda são necessários. Vira e mexe tem algum homem/mulher com pensamentos machistas tentando dizer o que devemos ou não fazer como nosso próprio corpo, o que já é um tremendo absurdo. Enfim, achei essa leitura muito interessante e super novidade! Maravilha que a ideia nasceu após uma crise criativa.
ResponderExcluirObrigada por visitar o blog
ExcluirOlá, fiquei muito curiosa pela leitura dessa obra, achei a proposta e conteúdo muito pertinentes tanto para o conhecimento feminino como outros, adorei sua visão sobre a leitura e fiquei bem empolgada para ler também!
ResponderExcluirObrigada por visitar o blog
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