O dia em que o hip hop desarmou as Pedras no caminho
Felipe
Rima
é rapper, músico, poeta, escritor e produtor cultural, suas letras têm
inspirado muitas pessoas pelo país por trazer sua experiência pessoal de
superação.
“ ... Lembro-me das brincadeiras
E das formas que vivia,
Lembro-me da baladeira
O quanto trouxe alegria...”
Munido de sua criança interior feliz,
Felipe Rima, no livro Sonhos E as Pedras
no caminho, Editora CeNE,
convida leitores a conhecer sua história real poetizada “ As pedras que tavam no caminho, eu peotizei no som”.
O autor relata como referências positivas
foram importantes em sua história de superação, nascido na Favela da Zareia, em
Fortaleza-CE, onde as perspectivas de vida e de referências eram escassas, ele,
junto com o amigo Mariano, conheceu o hip
hop.
Foi ele quem me deu a notícia que mudou meu percurso. Tínhamos a mesma idade, ele foi na minha casa e disse: “Felipe, tem uma parada aí que dá certim pra nós”. Quando ele falou, pensei logo em quantas armas iríamos precisar para essa parada, mas antes que eu perguntasse ele foi dizendo: “Mah, tem um projeto aí de hip hop que é massa, eu vi que lá vai ter aulas de grafite e como tu mete os nomes, é pichador, seria massa a gente ir. O que tu acha?”
O acesso à cultura mudou uma vida, levou
para essa comunidade uma outra referência diferente do mundo das armas e
drogas. Mostrou Felipe outras possibilidades resiliência e resistência. É
justamente por isso, que governos autoritários, fascistas, nazistas, ditaduras,
etc., sempre reprimem a cultura. Porque cultura é resistência, emancipação de
um povo.
Tocou meu coração e me encheu de esperança, ao seu lado o que sinto é paz, amor e segurança.
Felipe ainda traz a importância de sua
família, mesmo sua família tento envolvimento direto com o mundo das drogas. O
que aprendeu com a mãe e o pai. Em seu relato poético, da mãe herdou a
capacidade de transforma a vida em poesia e melodia; e o pai, a afetividade,
coragem e caráter.
Histórias de resiliência, perdão e
transformação devem ser espalhadas pelo mundo assim como os pássaros espalham
sementes pela natureza; assim como as abelhas espalham o pólen. A criança de
Felipe aprendeu cedo que para conseguir algo, precisava de armas, ‘pensei logo em quantas armas iríamos
precisar para essa parada’, e pela arte de criação, do movimento e da
poesia, aprendeu a explorar outros universos e explorar suas habilidades num
mundo hostil. O hip hop desarmou uma
realidade e transformou a possibilidade de sonhos pela afetividade e agora
Felipe mostra ao mundo que é possível...
Ah, que post incrível!
ResponderExcluirNao sei como ainda não conhecia esse autor e o livro dele. Pois ambos parecem incríveis!
"As pedras que tavam no caminho, eu peotizei no som”. Achei essa frase maravilhosa, estou encantada.
Já vou anotar sua dica e espero conhecer mais da história dele em breve. Beijos!
Poxa que obra interessante, adorei conhece ra história de superação e luta, acredito que ser uma dica incrível para qualquer tipo de leitor, só quem já passou por problemas parecido ou passa sabe o quanto é bem vindo uma história para inspirar e motivar como está!
ResponderExcluirPoxa que história motivadora! A história desse cara é muito boa, eu ainda não conhecia ele.
ResponderExcluirFiquei com vontade de conhecer a obra dele, é uma leitura válida pra todos, tanto pra quem não passou por isso, como meio de conscientização e pra quem passou, poder dividir um pouco do peso né?! Adorei!
Olá, tudo bem? Li esse livro há pouco tempo, e sem dúvidas é uma história muito bonita e que nos faz acreditar em nossos sonhos. Adorei a postagem!
ResponderExcluirBeijos,
Duas Livreiras
Que indicação incrível! Parece ser uma obra interessante, gosto de ler conteúdos assim. Dica mais que anotada
ResponderExcluirSai da Minha Lente
Nossa, estou encantada com sua resenha que despertou em mim não só uma enorme vontade de ler este livro como também trabalhar ele com os jovens com os quais divido o meu dia de trabalho. Histórias de superação me fascinam e sempre me fazem refletir e me dão elementos para a vida seja do trabalho ou pessoal.
ResponderExcluirBjos
Tânia Bueno