Toda poesia é luminosa
@itziaraguilera
Toda poesia é luminosa, até
A mais obscura.
O leitor é que tem às vezes,
Em lugar de sol, nevoeiro dentro de
si.
E o nevoeiro nunca deixa ver o claro.
Se regressar
Outra vez e outra vez
E outra vez
A essas sílabas acesas
Ficará cego de tanta claridade
Abençoado seja se lá chegar.
(Eugénio de Andrade – Ver claro)
Me esforço, nem sempre consigo esse estado numinoso
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirFaz sentido, afinal cada um interpreta a poesia a seu modo.
Gostei bastante da comparação.
Debyh
Eu Insisto