Os livros mais importantes foram escritos por mulheres
Quando criança, no mês de maio, na escola,
sempre fazíamos cartazes para homenagear mulheres que estavam fora de nossa
realidade. Mas éramos crianças e não entendíamos bem o que acontecia, apenas
que era um mês dedicado às mulheres que seriam homenageadas em cartolinas com
modelos de revistas.
Com o tempo, percebi que não havia o que
comemorar nem no mês de maio nem no restante do ano, porque não passávamos de
números invisíveis do ódio e do machismo. O mesmo ódio que esta semana debochou
da morte de uma criança de sete anos ou que há um ano, 14 de março de 2018,
comemorou nas redes sociais o assassinato da companheira de luta Marielle
Franco.
Mas também aprendi outras coisas sobre
esperança, resistência, luta e amor. Com o tempo estou a lapidar essas ideias e
compreendendo que existem várias formas e ferramentas de luta, resistência e
esperança. Dentre elas, os livros, sempre tão temidos por regimes em que o ódio
e o machismo são o carro chefe. Depois dessas leituras comecei a entender sobre representação e o real significado do 8 de março. Comecei também a me entender enquanto mulher num coletivo e só então me fazer ser porque depois que a gente sai da imensa e profunda camada de alienação produzida pelo machismo, há um longo caminho para se refazer.
Os livros me ensinaram, me ensinam e tenho
certeza que continuarão a contribuir... com o passar do tempo e analisando
criteriosamente sobre os livros que libertaram meu espírito, percebi que todos
foram escritos por mulheres. Isso não
significa que homens não escreveram livros fantásticos que trouxeram
contribuições para minha vida. Significa
que os livros mais importantes para minha vida foram escritos por mulheres. Deixo aqui para você uma pequena parte dessa tão significativa e pessoal lista...
Sinopse: Em Olhos d’água Conceição Evaristo ajusta
o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias
palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem.
Sem sentimentalismos, mas sempre
incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma
significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença,
Natalina, Luamanda, Cida, a menina Zaíta. Ou serão todas a mesma mulher,
captada e recriada no caleidoscópio da literatura em variados instantâneos da
vida?Elas diferem em idade e em conjunturas de experiências, mas compartilham
da mesma vida de ferro, equilibrando-se na “frágil vara” que, lemos no conto “O
Cooper de Cida”, é a “corda bamba do tempo”.
Em Olhos d’água estão presentes mães,
muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados
em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e
vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações,
são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela
comunidade afro-brasileira.
Conceição Evaristo é mestra em Literatura
Brasileira pela PUC-Rio, e doutora em Literatura Comparada pela Universidade
Federal Fluminense. Suas obras, em especial o romance Ponciá Vicêncio, de 2003,
abordam temas como a discriminação racial de gênero e de classe. A obra foi
traduzida para o inglês e publicada nos Estados Unidos em 2007.
Libertem
a Mulher Forte
Sinopse: Primeiro livro inédito da
psicanalista Clarissa Pinkola Estés em mais de uma década, Libertem a mulher
forte é uma prece à Virgem Maria e um convite ao reencontro com a figura
divina, numa bela homenagem à santa mãe.
Na obra, a autora do clássico longseller
Mulheres que correm com os lobos compartilha com o leitor sua devoção pela mãe
de Jesus e o convida a descobrir a natureza verdadeira e selvagem de Nossa
Senhora, sua força e compaixão. Poético e inspirador, o livro reúne orações,
poesia, bençãos e ensinamentos em forma de histórias.
Mulheres
que correm com os lobos
Sinopse: Os lobos foram pintados com um
pincel negro nos contos de fada e até hoje assustam meninas indefesas. Mas nem
sempre eles foram vistos como criaturas terríveis e violentas. Na Grécia antiga
e em Roma, o animal era o consorte de Artemis, a caçadora, e carinhosamente
amamentava os heróis. A analista junguiana Clarissa Pinkola Estés acredita que
na nossa sociedade as mulheres vêm sendo tratadas de uma forma semelhante. Ao
investigar o esmagamento da natureza instintiva feminina, Clarissa descobriu a
chave da sensação de impotência da mulher moderna. Seu livro, Mulheres que
correm com os lobos, ficou durante um ano na lista de mais vendidos nos Estados
Unidos.
Abordando 19 mitos, lendas e contos de
fada, como a história do patinho feio e do Barba-Azul, Estés mostra como a
natureza instintiva da mulher foi sendo domesticada ao longo dos tempos, num
processo que punia todas aquelas que se rebelavam. Segundo a analista, a
exemplo das florestas virgens e dos animais silvestres, os instintos foram
devastados e os ciclos naturais femininos transformados à força em ritmos
artificiais para agradar aos outros. Mas sua energia vital, segundo ela, pode
ser restaurada por escavações "psíquico-arqueológicas" nas ruínas do
mundo subterrâneo. Até o ponto em que, emergindo das grossas camadas de
condicionamento cultural, apareça a corajosa loba que vive em cada mulher.
Sinopse: Na mitologia grega, o Deus Apolo se apaixonou por Cassandra, filha do rei de Troia, e a ela prometeu o dom da profecia. Quando ela se recusou a ser seduzida, Apolo, por vingança, amaldiçoou-a para que ninguém acreditasse em suas profecias. Essa é a tragédia arquetípica de todas as mulheres oprimidas num mundo patriarcal. Em O Complexo de Cassandra, a analista junguiana Laurie L. Schapira traça um paralelo entre o padrão arquétipo e a vida da mulher moderna, delineando seu perfil psicológico e descrevendo as fases clínicas do processo analítico que podem levá-la a se transformar numa nova Cassandra e de escapar da maldição do Apolo patriarcal, sendo porta-voz de uma nova era para todas as mulheres.
Sinopse: Último livro publicado pela poeta
e ativista, Maya Angelou, Mamãe & Eu & Mamãe descreve seu
relacionamento conturbado com a mãe, a empresária Vivian "Lady"
Baxter, com quem voltou a morar aos 13 anos, depois de dez sob os cuidados da
avó paterna. É a jornada de uma mãe e filha em busca de reconciliação assim
como uma reveladora narrativa de amor e cura.
"Conduzindo-nos a um portal no qual
acessamos em profundidade temas como casamento, cuidado, família, maternidade,
lazer e trabalho, tendo como pano de fundo os EUA da segregação racial e da
luta por direitos civis, Mamãe & Eu & Mamãe é um clássico, representativo
do universo no qual Mulheres Negras são do começo ao fim autoras, sujeitas e
donas de suas próprias histórias." - Giovana Xavier, Historiadora, Profa.
Faculdade Educação UFRJ e coordenadora do Grupo Intelectuais Negras.
Sinopse: O livro discorre sobre a
violência brutal empreendida contra as mulheres durante a transição do
feudalismo para o capitalismo na Europa, e sustenta que a “caça às bruxas”
relacionou-se diretamente com criação de um novo sistema econômico, forjado na
escravidão, na colonização e na exploração e dominação do corpo e dos saberes
femininos. O título da obra faz referência a duas personagens shakespearianas —
Calibã e sua mãe, Sycorax, uma bruxa — para simbolizar a dimensão sexista e
racista que o capital impõe a quem resiste à sua ordem.
Baseada em uma exaustiva pesquisa documental e iconográfica, e em farta bibliografia, Silvia Federici argumenta que o assassinato de centenas de milhares de bruxas foi, juntamente com a submissão dos povos africanos e americanos, um aspecto fundacional do sistema capitalista, uma vez que designou às mulheres o papel de “produtoras de mão de obra”, obrigando-as, pelo terror, a exercer gratuitamente os serviços domésticos necessários para sustentar os maridos e os filhos homens que seriam usados como força de trabalho do sistema nascente.
Nesse sentido, Calibã e a bruxa apresenta um contraponto ao pensamento de Karl Marx sobre a acumulação, afirmando que, em vez de se tratar de um aspecto precursor do capitalismo, a acumulação seria inerente a ele. O livro dialoga ainda com de Michel Foucault, a quem critica duramente por não haver levado em conta em sua História da sexualidade a campanha contra o corpo feminino e o extermínio de centenas de milhares de mulheres na fogueira.
Baseada em uma exaustiva pesquisa documental e iconográfica, e em farta bibliografia, Silvia Federici argumenta que o assassinato de centenas de milhares de bruxas foi, juntamente com a submissão dos povos africanos e americanos, um aspecto fundacional do sistema capitalista, uma vez que designou às mulheres o papel de “produtoras de mão de obra”, obrigando-as, pelo terror, a exercer gratuitamente os serviços domésticos necessários para sustentar os maridos e os filhos homens que seriam usados como força de trabalho do sistema nascente.
Nesse sentido, Calibã e a bruxa apresenta um contraponto ao pensamento de Karl Marx sobre a acumulação, afirmando que, em vez de se tratar de um aspecto precursor do capitalismo, a acumulação seria inerente a ele. O livro dialoga ainda com de Michel Foucault, a quem critica duramente por não haver levado em conta em sua História da sexualidade a campanha contra o corpo feminino e o extermínio de centenas de milhares de mulheres na fogueira.
Sinopse: Este breve e denso livro trata da
questão do papel da mulher na sociedade atual. Tema esse amplamente divulgado e
pertinente até mesmo para organizações comprometidas com a manutenção da ordem
estabelecida. Porém, a análise de Heleieth Saffioti – e isso é fundamental –
procura compreendê-lo em perspectiva histórica; ou seja, o que ela busca
analisar é o papel da mulher em uma sociedade de classes, capitalista.
A questão de gênero, da opressão às
mulheres é tratada como parte constituinte de um sistema baseado na exploração
do ser humano pelo ser humano. Gênero, patriarcado, violência parte de dados de
pesquisas sobre a violência contra a mulher – de fins dos anos 1990 e início
dos anos 2000 – que demonstram a crueldade e perversidade de uma lógica em que
essa prática de alguma maneira está naturalizada.
Apesar dos avanços legais em torno dessa
questão – principalmente com a sanção da Lei Maria da Penha – essa é ainda uma
realidade para boa parcela das mulheres, o que se agrava ainda mais quando se
trata das camadas trabalhadoras empobrecidas. Esse, infelizmente, é um dos
aspectos de atualidade deste livro.
Heleieth trava um combate no campo
teórico, procurando definir os melhores conceitos para se analisar essa forma
de opressão. É a partir disso que ela afirmará a relevância do patriarcado como
categoria que expressa uma forma de dominação própria das sociedades dividas em
classes, em suas diversas fases históricas. Ela permite uma análise que
desnaturaliza a submissão de um sexo a outro, ou seja, esta se constitui como
um fenômeno social. A perspectiva de que a emancipação dessa opressão não é
possível nos marcos de uma sociedade capitalista é de grande atualidade (e
necessidade).
Em tempos de avanço de uma cultura
conservadora em nossa sociedade, é necessário se contrapor a isso tanto no
campo teórico quanto prático criando uma cultura emancipadora, socialista. No
primeiro calibrando os termos que utilizamos para analisar a realidade de forma
precisa; no segundo levando à frente as lutas que busquem derrubar a ordem
estabelecida.
Sinopse: A intensa e prolífica atividade
literária de Hilda Hilst se desdobrou em livros de ficção e em peças de teatro,
mas foi na poesia que ela deu início e fim à sua carreira. Ao longo de 45 anos,
entre 1950 e 1995, a poeta publicou em pequenas tiragens graças ao entusiasmo
de editoras independentes com destaque para Massao Ohno, seu amigo e principal
divulgador. No início dos anos 2000, os títulos de Hilda passaram a ser
publicados pela Globo, editora com ampla distribuição. Nessa época, a sua
escrita, até então considerada marginal e hermética, começou a receber o
interesse de uma legião de leitores e estudiosos. Agora, a Companhia das Letras
reúne, pela primeira vez, toda a lavra poética da autora de Bufólicas em um só
livro, que inclui, além de mais de 20 títulos, uma seção de inéditos e fortuna
crítica. O material contém posfácio de Victor Heringer, carta de Caio Fernando
Abreu para Hilda, dois trechos de Lygia Fagundes Telles sobre a amiga e uma
entrevista cedida a Vilma Arêas, publicada no Jornal do Brasil em 1989. A
poesia de Hilda que ganha forma em cantigas, baladas, sonetos e poemas de verso
livre explora a morte, a solidão, o amor erótico, a loucura e o misticismo. Ao
fundir o sagrado e o profano, a poeta se firmou como uma das vozes mais
transgressoras da literatura brasileira do século XX.
Sinopse:
Stela do Patrocínio nasceu em 9 de janeiro de 1941. Interna desde 1962 da
Colônia Psiquiátrica Juliano Moreira, impressionou a artista plástica Neli
Gutmacher e seu grupo de alunos, que gravaram as conversas que constam no livro
Reino dos bichos e dos animais é o meu nome (2001, Azougue Editorial.
Faleceu em 1997, na mesma Colônia onde passou
vinte e cinco anos. Viviane Mosé é capixaba e mora no Rio de Janeiro desde
1992. É psicóloga e psicanalista, mestra e doutoranda em filosofia pleo
IFCS-UFRJ. Têm publicados os livros, Escritos (1990, Imã, Sub-Reitoria
Comunitária UFES), Toda Palavra (1997, Sette Letras) e Pensamento Chão (2001,
Sette Letras). É professora de Filosofia e Psicanálise na Universidade Salgado
Oliveira, em Niterói. Trata-se de um livro assombroso – pela beleza e pelos
sobressaltos que provoca. Um século de psicanálise já deixou bem claro o quão
tênues podem ser os limites entre razão e loucura. Ainda assim, flagrar lucidez
na verborragia aparentemente caótica de Stela desperta profunda inquietação.
Armando Antenore, Folha de São Paulo Eu era gases puro, ar, espaço vazio, tempo
Eu era ar, espaço vazio, tempo E gases puro, assim, ó, espaço vazio, ó Eu não
tinha formação Não tinha formatura Não tinha onde fazer cabeça Fazer braço,
fazer corpo Fazer orelha, fazer nariz Fazer céu da boca, fazer falatório Fazer
músculo, fazer dente. Eu não tinha onde fazer nada dessas coisas Fazer cabeça,
pensar em alguma coisa Ser útil, inteligente, ser raciocínio Não tinha onde
tirar nada disso Eu era espaço vazio puro.
Coleção de autoria colaborativa entre mais de 20 mulheres pertencentes a 08 comunidades indígenas do nordeste
Sinopse:
Este
livro é um convite a todas as mulheres para pensarem sobre o sentido de ser
mulher em uma sociedade patriarcal. É um livro para todas nós e todos nós
sentirmos sobre a importância de termos um mundo onde as mulheres sejam
respeitadas e reconhecidas em seu valor, sua singularidade e sua força. É um
livro feito pelas mulheres indígenas, contando as histórias de seus povos e de
muitas delas. Esperamos que ele semeie uma nova esperança dentro do coração de
todas as mulheres indígenas. A esperança por um mundo justo, harmonioso e
amoroso. Um mundo onde os direitos das mulheres indígenas sejam respeitados e
em que elas possam realizar seus sonhos, viver com liberdade e dignidade. O
livro é um dos resultados do projeto Pelas Mulheres Indígenas, idealizado pela
ONG Thydêwá, contando com a parceria da Secretaria de Políticas para as
Mulheres da Presidência da República e Secretaria de Políticas para as Mulheres
da Bahia, para juntos cuidarem de um processo de 18 meses de fortalecimento das
mulheres indígenas, com cinco encontros presenciais e aprendizado a distância.
O projeto visa a conscientização sobre os direitos das mulheres e empoderamento
das mulheres indígenas. Neste título se encontram dois tipos de conteúdos: nas
páginas brancas com fotos coloridas, estão relatos e histórias de vida
inspiradoras; nas páginas rosas com desenho, está a Cartilha contra Violência,
que tem a finalidade de alertar para o problema da violência conjugal e
fornecer informações para apoiar mulheres que estão em situação de violência.
Sinopse: A
autora reafirma neste livro o reaparecimento dos valores femininos na nossa
sociedade e discute o processo de transformação através do qual as mulheres
voltam a confiar em si mesmas. Para tanto, ela utiliza mitos antigos, relatos
bíblicos e sonhos demonstrando o sentimento de mistério, força e alegria que as
mulheres encontram em sua jornada rumo à individuação - uma jornada que não tem
fim e que está sempre sendo reiniciada num trabalho paciente e contínuo.
Sinopse: Grande
clássico da literatura mundial retrata a mítica história do rei Artur a partir
da perspectiva de mulheres mágicas e poderosas. Por séculos, as lendas
arturianas povoaram o imaginário de leitores de todo o mundo. As Brumas de
Avalon é considerado por muitos a versão literária definitiva do mito e muitas
gerações de mulheres se deixaram arrebatar pela escrita envolvente de Marion
Zimmer Bradley. Pelos olhos de mulheres complexas e poderosas como Morgana das
Fadas, Viviane, a Senhora do Lago, Igraine, Morgause e Gwenhwyfar, os reinos de
Camelot e de Avalon são revisitados neste clássico, repleto de magia,
sensibilidade e intrigas. Uma releitura monumental das lendas arturianas...
Olá!
ResponderExcluirExiste um verdadeiro legado de mulheres que escreveram livros e que escrevem até os dias atuais, vejo um crescimento e uma busca muito maior das pessoas em conhecer mais determinados autores e o que elas tem a dizer.
Ainda não li os livros citados, mas alguns já tive oportunidade de ver citações e estão em minha lista de leituras.
Que essa sede de conhecimento e luta de mulheres que são a frente de seu tempo nunca pare, precisamos de vozes que plantem sementinhas nas nossas cabeças e nas gerações futuras.
Ótima postagem e muito necessária!
Camila de Moraes
Olá! Que post mais incrível e necessário, principalmente nos dias de hoje!
ResponderExcluirAdorei conhecer novos livros, algumas indicações eu ainda não conhecia, então já vou anotar. É sempre bom ler obras marcantes, e escritas por mulheres fortes!
beijos
Adorei a ideia do post! É particularmente fiquei espantada em perceber que não li nenhum dos livros citados no post, mas já anotei alguns na minha lista por gosta da sinopse. Sempre é bom acrescentar novas pérolas.
ResponderExcluirBjim!
Olá, que postagem maravilhosa, quanto livro incrível, quero ler um por um, e de fato temos que exaltar essas escritoras tão importantes, adorei!
ResponderExcluirOi, tudo bem?
ResponderExcluirQue post maravilhoso! Além das dicas de leitura incríveis, suas palavras me fizeram pensar muito. Infelizmente, vivemos em uma sociedade machista, que tenta nos calar e oprimir de todas as formas. Então, os livros têm um poder muito grande, tanto como forma de resistência, quanto como um modo de aprendermos mais e refletirmos. Ainda estou em um processo de aprendizagem, mas os livros sem dúvida têm me ajudado muito.
Amei o seu post e anotei as dicas para ler também.
Beijos!
Olá,
ResponderExcluirAmei conhecer os livros e os conceitos por trás de cada um deles. Eu conheço alguns por nome e é bem interessante essa relação com o feminismo e os valores das mulheres. Muito bom!
Debyh
Eu Insisto
Somos mulheres e nossas falas importam e a gente tem tanto para falar e ensinar ainda. Esse seu post deveria ser lido por todos e todo mundo deveria ler algum dos livros citados acima.
ResponderExcluira melhor parte de ler seu post é saber que conheço essas obras por sua causa, por sua indicação, e dos citados o único que nao tenho é olhos d'água. adoro essa amizade que tem indicações tão incríveis e que sei que agregaram em minha vida.
ResponderExcluirfofinha
Excluir