Resenha – O Muro de Pedras de Elisa Lispector - Um monólogo compulsivo
O
Muro de Pedras, de Elisa Lispector, 166 páginas, foi o primeiro livro a ganhar, por decisão unânime
da comissão julgadora, o Prêmio de
Romance José Lins do Rêgo, em 1962, promovido pela José Olympio Editora, hoje, Grupo Editorial Record desde 2001.
“Mas parece que o poço de angústia que há no coração humano é maior e assola tudo.”
Marta, personagem central, vive um
monólogo compulsivo sobre a angústia de ser livre, o que a torna desajustada
diante do mundo. Refletir sobre a própria existência a fere, é insano,
reduzindo-a a um estado de imersão e refreamento da vida cotidiana.
“Mas agora dizia de si para si que era livre, que podia tudo, que nada mais lhe importaria, nem mesmo viver sem amor, se tanto fosse preciso, porque acabava de quebrar-se a corrente entre ela e o mundo. Ela não precisava mais de aprovação do mundo.”
Libertar-se das correntes do mundo é uma
possibilidade de renascimento, de gestação das ideias, comportamentos, tudo
passa a ser novo. Marta tem insights sobre sua relação com a mãe, o feto natimorto, o casamento,
seus furtivos momentos de nirvana e o retorno ao ostracismo. Lentamente ela
entra em contato com sensações geralmente ignoradas, experimentando cada uma
delas no tempo de kairós e na mesma intensidade das torturas de guerra.
O ponto de partida é o mesmo de chegada, o
movimento cíclico da renúncia. “‘Renunciar completamente, definitivamente – talvez
esteja aí a solução’ (p. 10) / ‘Ir de renúncia em renúncia, estaria nisto a
salvação? Entregar-me, ceder de todo, será isto? (p. 163)”, abrir mão do
que já se sabe em detrimento do novo e renunciar o novo em detrimento do velho.
Ficar somente com o que é necessário, libertando-se das mesquinharias, alcançando,
quem sabe, depois de muita angústia, a plenitude.
Dividido em três partes, o livro retrata
em símbolos o passado, o presente e o futuro. A figura da mãe, passado, que
parte após a morte do pai de Marta com um novo amor, rememora a pouca
afetividade entre aquelas duas mulheres tão distantes e ligadas por um laço de
sangue eterno.
“‘ – Mamãe, quando é que você compreenderá que está me destruindo, que não suporto mais as suas críticas, as suas zombarias, os seus reparos constantes? Deixe-me viver errado, mas deixe-me viver. Já sou adulta, já posso assumir a responsabilidade de meus atos.’ Mas até mesmo essa sua explosão de cólera foi pulverizada pela mordacidade da mãe.”
Mesmo sem forças para lutar contra a mãe
neutralizadora, a ruptura com a partida dá a Marta possibilidades únicas. Para chegar
ao centro da cebola, tiramos camada por camada, no caso de Marta, ela cria
camadas para chegar ao centro de si mesma, entendendo o seu compromisso diante de
sua existência.
Se apropriar da vida não dá brechas para puerilidade, expõe o ser diante de absurdos da finitude humana. E apesar de criar refúgios
em si, Marta não foge frente a possibilidade de abdicação da tranquilidade. A criança
desprezada pelos pais (passado) tornou-se adulta e o presente mostra um
casamento em ruínas com Heitor. “Viver é
triste”.
Mais um passo frente a liberdade, mais um
passo frente a angústia e a solidão. O divórcio é romper com a ideologia machista da época:
não ser casada, mãe e dona de casa. Então quem seria Marta? Se ela não se reconhece
como o imposto socialmente, é necessário redescobrir, entender, silenciar e
ouvir qual mulher que se encontrava no centro de si mesma. Ela rompe com a
estrutura social vigente, cria mais uma camada de refúgio em seu próprio
apartamento e tem mais um lapso de nirvana se envolvendo amorosamente com Maurício,
um homem mais jovem que não assumia o relacionamento com uma mulher mais velha.
“‘Está tudo acabado’, dizia consigo, sabendo que só com o seu afastamento conseguiria romper de vez com êle, porque, como Heitor, também Maurício evitava as explicações, esquivando-se com um mutismo de desesperar, porque um mutismo calculado, a passividade que se levantou impenetrável, e, no entanto, sentenciosa, vigilante. ‘A vigilância de um felino’, disse de si para si, como se o fato de haver encontrado um qualificativo para a atitude de Maurício pudesse adiantar de alguma coisa. Mas não adiantava. Então passou a guardar-se dêle, e de si mesma.”
Após mais um fim de relacionamento, Marta
precisa recomeçar (o futuro/presente), ela abandona a cidade e se apropria
de uma herança deixada pelo pai, um sítio, “Granja
Quieta pareceu-lhe o retiro salvador, definitivo”. O contato com a natureza, o selvagem, o
primitivo, poderia lhe conferir a tranquilidade de viver. E dentro do sítio,
ela cria mais um refúgio, este sim, o último, uma cabana isolada da casa-grande
e seus funcionários – D. Augusta e seus filhos, Ana e Bruno, administrador do
sítio.
“Era assim que passava grande parte do seu dia no campo, e tão ciosa se fizera de seu isolamento que, com o tempo, chegou a mandar construir uma cabana só para si, em meio a floresta de pinheiros. Ali passava longos dias, e noites seguidas, só tendo contato com a casa-grande por intermédio de Ana, que vinha trazer-lhe o leite, frutas e algum alimento cozido.”
Ela tem a possibilidade de ter um filho,
não pela imposição social, mas por sua escolha, seu desejo enquanto mulher. E numa
noite na cabana, recebe Bruno, não como um ato de amor, mas pela escolha do
sexo oposto para procriação. E com o filho, ela experimenta um novo mundo, menos
assombroso, porém ainda ineficiente para oferecer o que tanto procurava e a
melancolia e angústia continuam sendo seu Tendão de Aquiles.
Apesar disso, ela segue quebrando estereótipos,
o divórcio, o relacionamento com um homem mais jovem, o sexo de uma noite para
ser mãe e, por fim, a ideia de que se fosse mãe encontraria a plenitude de modo
que ela passa a viver com o pai do filho. ‘Deixe-me
viver errado, mas deixe-me viver’, ela comete todos os erros e acertos
possíveis sem, no entanto, precisar prestar contas a terceiros, a não ser a si
mesma.
“Porque através de seus muitos erros, ela só divisava rebelião e sofrimento – sofrimento inútil, ainda por cima, aduziu, como se em toda a sua vida, ela só tivesse sido guiada pelo instinto da perdição, contrariamente aos que optam pelo caminho da conformação, ou da morna ventura.”
Diante da descoberta que a maternidade não
traria salvação, ela mais uma vez se distancia na cabana a recolher-se em si
mesma.
“Ainda assim, tinha chegado à conclusão de que somente na renúncia ao amor estava a sua salvação, porque acabava de compreender que só com o desapego às pessoas cessaria o seu sentimento de solidão. Mas a renúncia total pedia resignação, e nem mesmo u’a mulher resignada ela era.”
Ora, se a vida está em curso, nossa
capacidade de erros e acertos pulsa, a solidão e a melancolia não desaparecem alimentando
o ego. Mas com elas – a solidão e a melancolia – possivelmente, se
experimentadas e respeitadas em sua essência, seguimos o ciclo da vida, com o
livre arbítrio do erro, do acerto e de nos retirarmos do paraíso rumo à perdição. Marta vivia uma relação compulsiva com a angústia.
Olá! Não conhecia esse livro, gostei muito da temática e da proposta, fiquei curiosa para ler!
ResponderExcluirwww.estante450.blogspot.com.br
Olá, considero poesias uma leitura bem difícil, pois é muito pessoal do escritor e as vezes não entendemos o que ele realmente está sentindo. Eu gosto de ler poesias, mas não de resenhar.
ResponderExcluirParece ter temas bem a frente de seu tempo, gostei. Deu vontade de ler.
Dica anotada!
Parabéns pela resenha.
Bjos
Vivi
Olá;
ResponderExcluirUm livro interessante e para ser lido com calma. Uma leitura que sem dúvida me faria refletir muito. Livros que lidam com assuntos tabus para uma época merecem ser apreciados.
Adoraria mesmo ler, adorei a resenha.
Beijos.
https://cabinedeleitura0.blogspot.com.br
Olá! Se o prêmio foi conquistado em 62, Marta é uma personagem bem a frente de seu tempo. Naquela época, divórcio, romance com homem mais jovem e ainda um filho não deviam ser bem vistos pela sociedade.
ResponderExcluirAchei a personagem admirável.
Parabéns pela resenha.
Dica anotada.
Bjos
Vivi
Olá!
ResponderExcluirMe pareceu ser um livro bem interessante. Nunca li nenhum do gênero, mas esse me deixou bastante interessada.
Beijos <3
www.aventurasliterarias.com.br
Olá! É a primeira vez que leio a respeito dessa obra e ela parece ser bem intensa em relação à protagonista e sua vida. Gostei de conhecer mais a história, vou deixar aqui como dica.
ResponderExcluirBjos!
Por essas páginas
Oi, tudo bem? Ainda acho a escrita da Clarice bastante difícil, mas a da Elisa me pareceu mais poética e mais fácil. Com certeza adoraria essa leitura, especialmente porque os quotes me fizeram sentir muitas coisas. "Viver é triste" me bateu forte e não posso negar que, neste momento, concordo com a sentença. Tenho passado por um período de reclusão sentimental e tenho querido ler mais livros intimistas e pesados, com certeza, este me parece o certo. Vou procurar adquiri-lo! <3 Adorei a resenha, parabéns!
ResponderExcluirLove, Nina.
http://ninaeuma.blogspot.com/
Dizem que o inferno está cheio de boas intenções.Infelizmente tem muita gente que esquece disso. Fico pensando se é mesmo necessário ler Elisa Lispector à luz do fazer literário da sua irmã Clarice. Não há necessidade, pois cada uma tem seu próprio ritmo e pelo que me consta da leitura acerca da biografia das irmãs Lispector; elas se respeitavam em suas diferenças, porque intuíram desde sempre que Literatura exige o estado de liberdade. No fazer literário das irmãs Lispector não existe o "mais fácil"ou "mais belo", "mais difícil"...existe sim, em ambas, um aguçado senso crítico, poético do ser diante da escrita.
ResponderExcluirConcordo com você, Clarice tem uma grande produção e Elisa também, é necessário o respeito sobre a literatura e a produção das duas, mas enquanto o leitor e, às vezes, estudiosos não passarem de portas, não conhecerão essa literatura, estão presos em pensamentos mesquinhos e moralmente dementes.
ExcluirUm livro muito bom de fato. Já ouvi falar da obra de Elisa, porém nunca me passou ler.
ResponderExcluirA escrita da escritora também é um ponto alto, pois pelo que noto é mais singela.
Marta tem uma vida complicada, a mãe é um personagem bem forte no livro, pelo que entendi
Gostaria de ler.
Oi que demais essa resenha Lilian, ainda mais sendo da Elisa, já ouvi muitos comentários a respeito da escrita da autora e quando cativou diversos leitores, gostei da personagem por ser forte e isso me agrada, além disso, a capa está linda.
ResponderExcluirBeijinhos
Olá, Lilian! Tudo bem amiga?
ResponderExcluirAdorei a sua resenha, eu ainda não li esse livro da Elisa, confesso que só conhecia de nome e pouco sabia sobre o mesmo. Gostei das suas impressões e o fato da personagem ser forte. Achei muito legal a capa, bem feita! Dica anotada!
bjs
Uau, que história! Sua resenha está maravilhosa, era como se eu estivesse vivendo com a personagem todas as suas angústias e melancolias desde os momentos com a sua mãe, o seu casamento até o seu momento de liberdade. Achei a história muito interessante e emocionante, fiquei bastante curiosa para conferir essa obra. Obrigada pela dica, bjss!
ResponderExcluiroi Lilian, é engraçado como até mesmo a suposta liberdade tem seu peso né? Encarar seus próprios erros e medos é para muitos paralisante, até mais do que enfrentar a sociedade.
ResponderExcluirBjs, rose
Oi, Lilian :)
ResponderExcluirDevo te confessar que tenho uma certa resistência para com as Lispectors. Dá época em que minha única leitura eram poemas gostava mais da Cecília Meireles. Não sei se foi birra ou pura inocência boba, mas me vi crescendo sem ter nenhuma vontade sequer de mergulhar em uma das leituras dessa família.
Entretanto, me vejo em um dilema agora. Ler ou não ler?
Esse monólogo me parece muito egoísta. Percebo que sinto raiva da Marta não por ela ser livre, mas por não pensar nos outros, em tentar satisfazer somente a sua solidão, a sua procura de liberdade.
Monólogos me são assuntos que parecem enfadonhos, mas sou leviano ao generalizar pois nunca cheguei a ler um só vi reproduzido em filmes e festivais de música.
Tenho que aprender a abrir mais minha mente. A deixar o cansado do dia-a-dia e me aventurar em outros gêneros literários. Quem sabe um dia eu consiga.
Até lá, devo dizer que as Lispectors continuaram na sombra da minha escolha. Um dia crio coragem e vergonha na cara e leio. :)
Parabéns pela bela resenha profunda.
Abraços.
Olá!
ResponderExcluirAdoro livros reflexivos e esse com certeza entrou para minha lista de leituras obrigatórias! Dá pra ver que a autora conduz o monólogo com uma leveza de detalhes que vai nos fazer pensar muito a respeito de nossas vidas e nossas decisões. Gostei muito da resenha.
beijinhos!
Que resenha maravilhosa!
ResponderExcluirEu ainda não tive contato com os livros das irmãs, mas eu tenho muita vontade. Preciso mudar isso o mais rápido possível! Adorei conhecer essa obra através da sua resenha e fiquei totalmente interessada.
Olá!
ResponderExcluirEu não conhecia esse romance, mas fiquei bem envolvida com o desenrolar da trama que parece ser daquelas leituras muito intensas e repleta de reflexões e críticas sociais.
Espero ter contato com a leitura em algum momento.
Adorei suas considerações.
Beijos!
Camila de Moraes
Olá!
ResponderExcluirO livro me parece bem interessante, principalmente por mostrar o "lado B" da liberdade feminina. Marta aparenta ser uma personagem forte e a quebra dos padrões me chama muita a atenção. Gostei bastante das citações do post, fiquei curiosa para ler a obra.
Beijos!
Olá!
ResponderExcluirSer irmã de Clarice não deve ter sido fácil hein? (no sentido literário) rs
Não conhecia, mas não tô muito na vibe de temas focado na existência do individuo, seus problemas, angustias...
Mas foi bom ler sua impressão do livro!
Bjs
Olá
ResponderExcluirAinda não conhecia essa obra, e já me encantei de cara, sua resenha me deixou bastante instigada a conhecer mais afundo essa estória.
Dica anotada
Bjs
https://blog-myselfhere.blogspot.com.br/
Oiii!
ResponderExcluirEU não conhecia esse livro, nem mesmo a autora, apenas irmã dela. Gostei de conhecer a obra através de sua resenha! Bem escrita e detalhada!
Parabéns!
Beijinhos,
Ain, só pela leitura de sua resenha já me bateu a angústia em que essa personagem vive. Ainda mais por se tratar de um ente da família da Clarice.
ResponderExcluirAcho que essa questão existencial vai perpassar várias e várias gerações. Mesmo porque é algo problemático e profundo refletir sobre si mesmo. Vou pesquisar e comprar o livro.
Quero saber mais sobre ela.
Beijão
Oie!
ResponderExcluirO livro me pareceu bem interessante; Adorei a resenha! :)
Beijos!
Oiie
ResponderExcluirNão conhecia o livro ainda e fiquei bem curiosa. Realmente parece ser um livro interessante, ainda mais pela quantidade de temas importantes que trata.
Adicionado à lista
Beijos
Não conhecia o livro, mas fiquei um tanto curiosa para conhecer mais afundo o assunto e a forma como ela é abordada, gostei muito de conferir sua opinião sobre ele, irei colocar na minha lista, obrigada pela indicação.
ResponderExcluirBeijos
Olá!
ResponderExcluirPrimeiro, morria sem saber que Clarice tinha uma irmã, ainda mais uma que escreve tão bem. Não é o tipo de livro que costumo ler, mas mesmo sendo de 62, a premissa parece atual. Gosto de visitar seu blog porque suas resenhas são de obras que fogem do lugar-comum, nos dando uma opção a mais na hora de escolher uma leitura. Parabéns pela resenha!
Olá!
ResponderExcluirConfesso que só li Clarice nas postagens de frases no Facebook e sei que muita coisa não é dela realmente, e tenho muita vontade de ler algo dela. fiquei impressionada em saber que ela tinha uma irmã tão talentosa. Acho que vou ter que colocar mais uma Lispector na minha lista de leitura, pois pela sua resenha achei muito interessante, mesmo que não seja meu tipo de leitura. Acho de verdade uma ótima oportunidade para sair da minha zona de conforto.
Beijos e Sucesso!!
Oi, Thay, realmente, muita coisa não é da Clarice, mas eu me divirto lendo essas frases, sabia. rsrsrsrs acho que é um fenômeno interessante para se estudar, compreender. Espero que quando você conhecer a escrita das duas Lispector aprecie e me diga o que achou ^^
ExcluirOi!!
ResponderExcluirEu não conhecia esse livro. Eu não sou uma amante de romances, mas quando tenho oportunidade eu leio, mas não consegui me identificar com esse livro.
A trama trata de temas bem interessantes e que eram praticamente um tabu na época em que o livro foi escrito, Marta parece ser uma personagem forte e marcante.
Beijão!
Ainda não conhecia a obra, fui conhecer agora na sua resenha, gostei mt. Vou colocar na minha lista de leitura <3
ResponderExcluiroi tudo bem? eu não conhecia esse livro, parece bem interessante. adorei sua resenha. parabéns pelo blog. bjos.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirUma resenha incrível que me fez imaginar cada cena descrita e me deixou com vontade de ler esse livro!! Confesso que é a primeira vez que tomo conhecimento sobre a Elisa Lispector.
Bjs!
Oie amore,
ResponderExcluirNão conhecia o livro, mas no momento não sei se leria..
No entanto, parece ser bem reflexivo e intenso.
Adorei a resenha!
Beijokas!
Oi Lilian.
ResponderExcluirSua resenha foi uma surpresa porque realmente não conhecia este livro. O livro tem um enredo bem diferente do que estou acostumada a ler e parece ter personagens fortes. Vou adicionar na lista de desejados, assim conheço a escrita da escritora também.
Bjos
Eu não conhecia nem o livro e nem a autora! Mas, o tema é bem interessante. Casa muito bem com a vibe do mês, leituras que abordem o tema depressão e suicídio! Muito boa a resenha!
ResponderExcluirUm abraço,
Drica.
Olá, tudo bem? Deu para sentir todos os sentimentos que é passado pela história. Não conhecia confesso, mas a sua resenha me deixou curiosa, até mesmo por causa dos temas abordados que são fortes. Vi que a resenha ficou grandinha mas ela está bem completa, o que adorei!
ResponderExcluirBeijos,
https://diariasleituras.blogspot.com/
Olá tenho bastante interesse em ler obras de Clarice, adorei a postagem beijos!
ResponderExcluirOlá, adorei a sua resenha e não sabia da existência dessa escritora, fiquei extremamente impulsionada a procurar essa obra, você conseguiu transmitir muitas coisas com a sua resenha e essa sensação e desejo de buscar a liberdade é algo que eu também possuo. Adorei. Vou procurar o livro.
ResponderExcluirBeijos.
Oi, Lilian. Não conhecia o livro, mas fiquei realmente curiosa e pretendo ler, vou já procurar em algum lugar, para poder comprar quando sobrar um dinheirinho, rs. Adorei sua resenha, sério! Me deixou totalmente intrigada para conhecer mais dessa obra!
ResponderExcluirAbraços
Universo Tácito
Olá, Lilian! Achei muito pertinente sua resenha, sobretudo, por trazer uma autora que nem sempre é tão lembrada. De fato, os temas são recorrentes nas obras de Elisa e de Clarice, mas cada uma à sua maneira. Esse livro é um manifesto contra estereótipos e você o colocou muito bem!
ResponderExcluirAbraços
Esse livro parece ser bem interessante e seu texto aguçou minha curiosidade. Parabéns pela resenha.
ResponderExcluirOoi, Lilian!
ResponderExcluirQue resenha maravilhosa! E o início desse último parágrafo então "Ora, se a vida está em curso, nossa capacidade de erros e acertos pulsa"... Arrasou!
Confesso que nunca li nenhum livro da autora, embora conta de não me falte. Porem, já li bastante trechos, frases etc, nas redes sociais e em sites/blogs e ela parece ter uma escrita maravilhosa.
Olá Lilian tudo bem?
ResponderExcluirNão conhecia o livro e nem a autora (confesso), mas achei bem interessante a premissa do livro e mesmo não sendo um gênero que costumo ler, com certeza darei uma chance futuramente. Ótima resenha!
Abraços,
Cá Entre Nós
Oiee!!
ResponderExcluirEu não conhecia o livro, mas fiquei encantada pela história.
E ganhou até prêmio, nossa.
Parabéns pela resenha!
Que resenha fantástica, por sinal, uma das melhores em seu blog, ainda não li a Elisa, mas depois de sua indicação, já comprei os livros dela no sebo.
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