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Melhores leituras de 2016




2016 foi um ano de leituras excepcionais, por isso, essa postagem não foi tão fácil de fazer quanto me parecia inicialmente, quando vagava apenas no campo das ideias. Pensei em colocar por ordem decrescente de predileção, com exceção de minha melhor leitura (Olhos D’água, de Conceição Evaristo), também me parece uma tarefa impossível, visto que exigiria de mim uma comparação infeliz entre cada obra selecionada. Portanto, decidi não enumerar, apenas mostrar quais, para mim, foram os melhores do ano. Não fiz resenha de todos os livros lidos, alguns, por acreditar que necessita de uma releitura, outros, simplesmente por não querer ou ainda por falta de tempo. 


O livro Olhos D’água, da Conceição Evaristo, chegou em minhas mãos depois de uma cuidadosa pesquisa sobre autoras negras. Já nas primeiras páginas, senti uma forte identificação, chorei nostálgica e foi possível entender algumas questões ancestrais. Dada a experiência, levei para sala de aula, e o resultado dessa interação dialógica não poderia ter sido melhor. Exatamente por tal vivência, que considero essa a melhor leitura de 2016. É também a resenha mais lida do blog.

Sinopse: Em "Olhos d’água" Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem.
Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença, Natalina, Luamanda, Cida, a menina Zaíta. Ou serão todas a mesma mulher, captada e recriada no caleidoscópio da literatura em variados instantâneos da vida? Elas diferem em idade e em conjunturas de experiências, mas compartilham da mesma vida de ferro, equilibrando-se na “frágil vara” que, lemos no conto “O Cooper de Cida”, é a “corda bamba do tempo”.
Em "Olhos d’água" estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.
Conceição Evaristo é mestra em Literatura Brasileira pela PUC-Rio, e doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense. Suas obras, em especial o romance Ponciá Vicêncio, de 2003, abordam temas como a discriminação racial de gênero e de classe. A obra foi traduzida para o inglês e publicada nos Estados Unidos em 2007.


A Princesa da Lapa, do Danilo Barbosa, tive a alegria de ler antes mesmo de ser lançado e me diverti com a maneira peculiar que o autor encontrou de trabalhar determinados arquétipos, de redefinir o conto de fadas. Se dúvidas, esse tem que estar na lista. Resenha aqui.

Sinopse: Há tempos, entre os postes brilhantes e solitários da Lapa, houve um castelo feito de amores e ilusões perdidas. Nele, entre cortinas e brocados, existiu uma bela mulher, prisioneira de sentimentos perdidos e marcada pelo desejo dos homens. Uma mulher inesquecível, que foi chamada e ovacionada como a Princesa da Lapa. Jonas é um jovem escritor capaz de escrever as mais belas histórias de amor, mas não de vivenciá-las. Por ter sido abandonado por aquela que considerava a mulher da sua vida, ele não acredita mais em finais felizes. Até que, em uma noite, uma misteriosa senhora o encontra, disposta a lhe contar a sua história... A partir do momento em que a fantástica personagem começa a se revelar ao cético criador de histórias, um novo conto de fadas se revela aos olhos dos leitores, mostrando um mundo de paixões vorazes, sensualidade, poderes supremos e a eterna luta do bem contra o mal. Sejam bem-vindos à incrível e instigante história daquela que ficou conhecida para sempre como A Princesa da Lapa.


O Caderno rosa de Lori Lamby, de Hilda Hilst, leitura recente, foi um verdadeiro caos em minha vida. Senti angústia, aflição e não conseguia parar a leitura, ler o relato sexual de uma menina de oito anos é realmente devastador, a riqueza de detalhes a estática do texto, tudo encaixou perfeitamente, é o que há de mais perfeito na literatura. Aliás, eu já sou uma grande apreciadora da autora desde 2012, espero que em 2017, possa ter todos os livros dela. Resenha.

Sinopse: O livro, em grande parte escrito na forma de diário, apresenta uma menina de oito anos que vende seu corpo incentivada por seus pais proxenetas. A obra é, sim, obscena e põe em cheque a moralidade dos leitores, pois é quase impossível realizar uma leitura frígida dos relatos de Lori Lamby. Mas, apesar do impacto inicial causado pelo tema da pedofilia, o livro vai muito além. A própria literatura é alvo de obscenidades: gêneros intercalados, cartas, relatos, citações pervertidas de grandes autores como D. H. Lawrence, Henry Miller ou Georges Bataille e um Caderno negro dentro do Caderno rosa de Lori. Aquilo que, a princípio, aparece no texto como possíveis e singelos erros de escrita de uma criança recém-alfabetizada aponta para um estudo lexicológico, para uma etimologia das sensações fazendo soluçar a gramática."O Caderno Rosa de Lori Lamby" ainda guarda um segredo sobre o verdadeiro narrador da história. Apesar da obviedade do título sugerir que a pequena Lori Lamby é a narradora-personagem de seu caderno, é possível levantar dúvidas a esse respeito já que seu pai - gênio incompreendido - resolve escrever "bandalheiras" seguindo o conselho de seu editor.Neste ponto reside o aroma de crítica ao mercado editorial e a sua avidez por best-sellers e temas consagrados como a pornografia.


A autobiografia do poeta-escravo, de Juan Francisco Manzano, traz o relato real de um escravo. Entre dores, anseios e esperança, nos deparamos com um cruel e vergonhoso recorte histórico, mas, não do ponto de vista do homem branco. Esse é o tipo de livro que deve ser lido por todxs, ser levados às Escolas. É uma obra de utilidade pública. Resenha.

Sinopse: A longa e terrível história da escravidão nas Américas tem poucos relatos diretos. Os senhores, naturalmente, não tinham interesse em registrar seus horrores. Os escravos não tinham condições de fazê-lo. A autobiografia do poeta-escravo é agora publicada pela primeira vez no Brasil - um dos países que mais tarde aboliu o horror narrado com enorme vivacidade nestas páginas. Existem algumas autobiografias de escravos norte-americanos (como o famoso 12 anos de escravidão, de Solomon Northup). Porém, na América Latina e, particularmente, no Brasil, isso não aconteceu. A exceção, única narrativa autobiográfica latino-americana escrita por uma pessoa escravizada durante seu cativeiro, é Juan Francisco Manzano. Esta edição inclui duas versões da autobiografia: uma tradução para o português padrão e uma transcrição direta, colada nas particularidades e idiossincrasias do original, acompanhadas por mais 300 notas explicativas e um conjunto de textos que torna esta edição um marco incontornável na memória da escravidão.


Ovos Cozidos, de Bruno Costa, conta em cada capítulo a rotina de um escritor da hora que acorda até a hora de deitar. A máxima do clichê sexo, droga e rock in roll, pode ser facilmente substituída, sem perder o crédito conceitual, por: sexo, vodka e ovos cozidos. O autor reconta um clichê pelos olhos de um escritor, esmiúça as atividades do dia a dia, transformando-as em únicas, tal qual como num filme do Woody Allen. Resenha

Sinopse: Bruno Costa é um artista múltiplo, um ser humano sensível, um psicólogo congênito, um observador sagaz. Em seu primeiro livro ele nos apresenta um personagem inteligente, contestador, complexo, irreverente e carismático como o próprio autor.
O texto é ritmado, melodioso, poético e cheio de aliterações. O contexto é um oceano onde ele mergulha profundamente na alma dos personagens que cercam o atormentado e romântico escritor, herói dessas crônicas cinematográficas. Jennifer, a advogada tarada; Gilda, a prostituta intelectual; o amigo PS e o editor interesseiro e exigente.Bruno brinca com as palavras, usa o humor escrachado, surpreende e prende o leitor ao revelar o inesperado, enquanto seu personagem central nos sugere uma dose dupla de vodca.O livro merece ser mastigado, deglutido, sorvido e relido.


Inventário, de Elisa Lispector, o mais introspectivo, finalmente, comprei o quanto pude os livros da autora e o primeiro da lista, Inventário, já causou profunda ânsia. Levei mais de três meses nessa obra, dada a escrita densa da autora, o que para mim é fantástico. A capacidade de um livro, com poucas páginas, te movimentar densamente ao seu próprio eu, criando uma atmosfera que me fez perder-me em mim mesma. Sua linguagem transmite sentimentos únicos e, por vezes, palpáveis. É um sistema aberto que se equilibra entre a agressividade e a sutileza. Criando um fenômeno holográfico, em que seus contos se aglomeram em um todo maior, a pungência do equilíbrio que desmascara a face concreta do homem e abre espaço à resiliência do universo, tal qual o Big crunch. A resenha do livro foi uma das mais lidas aqui no blog.

Sinopse: Segundo livro de contos de Elisa Lispector, este livro se insere dentro de sua obra com grande destaque, pois mais uma vez é constatada a sua habilidade em transmitir os mais fortes sentimentos que habitam o interior humano, conduzindo o leitor pelos caminhos da emoção, ora tão suaves quanto a contemplação de um pôr-do-sol, ora tão violentos quanto o inferno de desejos que queimam as pessoas por dentro. Este segundo livro é a confirmação de uma grande escritora.


Sociedade do Cansaço, do filósofo Byung-Chul Han, é um ensaio sobre os problemas sociais do século XXI. Conheci o livro numa das leituras dos artigos do Leonardo Boff, autor que deveras aprecio. Na introdução de seu artigo, Boff diz: “Há uma discussão pelo mundo afora sobre a “sociedade do cansaço”. Seu formulador principal, é um coreano que ensina filosofia em Berlim, Byung-Chul Han, cujo livro com o mesmo título acaba de ser lançado no Brasil (Vozes 2015). O pensamento nem sempre é claro e, por vezes discutível, como quando se afirma que “cansaço fundamental” é dotado de uma capacidade especial de “inspirar e fazer surgir o espírito” (cf. Byung-Chul Han, p. 73). Independentemente das teorizações, vivemos numa sociedade do cansaço. No Brasil além do cansaço sofremos um desânimo e um abatimento atroz”.

Sinopse: Os efeitos colaterais do discurso motivacional O mercado de palestras e livros motivacionais está crescendo desde o início do século XXI e não mostra sinais de desaquecimento. Religiões tradicionais estão perdendo adeptos para novas igrejas que trocam o discurso do pecado pelo encorajamento e autoajuda. As instituições políticas e empresariais mudaram o sistema de punição, hierarquia e combate ao concorrente pelas positividades do estímulo, eficiência e reconhecimento social pela superação das próprias limitações. Byung-Chul Han mostra que a sociedade disciplinar e repressora do século XX descrita por Michel Foucault perde espaço para uma nova forma de organização coercitiva: a violência neuronal. As pessoas se cobram cada vez mais para apresentar resultados - tornando elas mesmas vigilantes e carrascas de suas ações. Em uma época onde poderíamos trabalhar menos e ganhar mais, a ideologia da positividade opera uma inversão perversa: nos submetemos a trabalhar mais e a receber menos. Essa onda do "eu consigo" e do "yes, we can" tem gerado um aumento significativo de doenças como depressão, transtornos de personalidade, síndromes como hiperatividade e burnout. Este livro transcende o campo filosófico e pode ajudar educadores, psicólogos e gestores a entender os novos problemas do século XXI.



Cartas para minha mãe, de Teresa Cárdenas, foi uma leitura tocante. Meu primeiro contato com a autora cubana. Conhecer um pouco da Literatura Cubana foi um prêmio que me dei em 2016. Teresa Cárdenas é uma das mais destacadas figuras da nova geração de escritores cubanos. Recebeu o Prêmio Casa das Américas, o Prêmio David e o Prêmio Nacional da Crítica Literária. É uma bailarina renomada e exerce também o ofício de contadora de histórias. Tem resenha aqui no blog.

Sinopse: Uma menina escreve cartas para sua mãe morta. Através delas ficamos sabendo que teve que ir morar com a tia e as primas, que não gostam dela. Não se cansam de lembrar que deveria fazer um esforço para disfarçar sua cor e ficar mais parecida com uma pessoa branca. Sua avó está sempre desgostosa, com ela e com a vida em geral.
Mas a autora das cartas começa lentamente a descobrir um mundo além de seus problemas familiares. À medida que faz amigos — entre outros, um jovem que também tem problemas com a família e uma velha que é ao mesmo tempo jardineira e bruxa — suas feridas começam a cicatrizar. A menina fica cada vez mais forte, consegue ganhar o respeito dos outros e aprende a aceitar-se a si mesma a aos outros. Este é um romance emocionante sobre perdas irreparáveis e sobre o poder restaurador do amor e do autorespeito. Ambientada em Cuba, a narrativa desafia nossas crenças sobre essa ilha que, afinal, conhecemos tão pouco.


Demian, de Hermann Hesse, não poderia ficar de fora. Li a edição comemorativa dos 50 anos de lançamento da obra no Brasil, em parceria com a editora Record. Não é uma obra que prima pela adrenalina ou cheia de altos e baixos, seu enredo traz traços existenciais do ser humano. Com fortes influências da psicologia junguiana, Demian é um livro pêndulo. Confira a resenha aqui.

Sinopse: Edição comemorativa dos 50 anos de lançamento da obra no Brasil. Emil Sinclair é um jovem atormentado pela falta de respostas às suas questões sobre o mundo. Ao conhecer Max Demian, um colega de classe precoce e carismático, Sinclair se rebela contra a convenções de seu tempo e embarca em uma jornada de descobertas. Publicado originalmente em 1919, este clássico, considerado um divisor de águas na trajetória de Hermann Hesse, reflete os questionamentos do escritor alemão acerca da humana, com suas contradições e dualidades. Influenciado pelas ideias de Carl Jung, fundador da psicologia analítica, Hesse descreve o processo de busca do indivíduo pela realização interior e pelo autoconhecimento.


Por fim, e não menos importante, Miró Até Agora, do querido, grande e performático Miró de Muribeca. Foi uma das últimas leituras do ano e já conhecia a poesia do autor. Diga-se de passagem, uma das melhores. Há um bom tempo queria esse livro e tive a sorte de ser presenteada por minha amiga autora Magali Polida. 2017 tem resenha, mas já consta na lista dos melhores lidos.

Sinopse: É impossível ficar indiferente a Miró e à sua poesia, que apontam o dedo na cara e dá nome aos bois, sem meias palavras, ao mesmo tempo que alça suaves voos líricos. Neste Miró até agora, que reúne poemas publicados entre 1985 e 2012, lançado em segunda edição pela Cepe Editora, é Possível perceber o ritmo, a voz e o gestual performático que caracterizam o poeta.

Você conhece algum dos livros citados? Qual sua opinião sobre eles? E qual sua lista de favoritos 2016, compartilha conosco. 

36 comentários:

  1. mlr,que lista maravilhosa. Quero ler vários dela...
    A sociedade do cansaço foi dos que mais me chamou a atenção...
    Essa capa de Miró tá linda *-*
    Ovos cozidos me deixou curiosa...
    Demian será lido em janeiro...

    rindo do 'inventário' aushuahsaUHSUAhsuhasuH *PIADAINTERNA

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  2. Olá,

    Realmente alguns livros marcam nosso ano não é mesmo? Eu estou um pouco perdida na minha lista, já que este ano tive um saldo muito positivo de leituras. De todos que você mencionou, só conhecia o 'Princesa da Lapa', já tinha colocado na minha lista na Amazon, mas agora sei que preciso comprar logo, já que suas palavras me motivaram ainda mais. "Olhos D'água' também parece uma leitura bem interessante e já estou lendo sua resenha, para entender melhor do que se trata. Lhe desejo um 2017 ainda mais recheado de boas leituras.

    Abraços,
    Cá Entre Nós

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  3. Ooi!!! O único livro que eu havia ouvido falar (e inclusive é desejado) era Princesa da Lapa. Bom saber que ele é um bom livro. Agora dos outros, o que mais me interessou e o único que entrou na lista de desejados foi "Olhos d'água". Capa linda demais, e a história parece muito boa.

    bjs

    http://laedevoltaoutravezblog.blogspot.com.br/

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    1. Eu li Olhos D'água quatro vezes e chorei em todas. Perfeito!

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  4. Tô impressionado com a qualidade das suas leituras. Só livros intensos e profundos. Vou ler com certeza O Caderno rosa de Lori Lamby, de Hilda Hilst me parece ser muito bom.
    http://letraseopiniao.blogspot.com.br/2016/09/a-mulher-perfeita.html

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  5. Oie!
    Estou feliz por ver a sua lista. Fugiu do que sempre vemos a amei isso, amei mesmo! Muito legal, anotei alguns e farei a leitura com certeza.
    Beijinhos

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  6. O único desses livros que conhecia é a Princesa da Lapa, que aliás eu tenho uma boa vontade de ler hehhe. Outros na verdade eu acho que já vi pelo seu blog e tal. Flores no Outono 

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  7. Escolher as melhores leituras é mesmo muito difícil. Eu ainda não li nenhum desses mas me interessei muito por Princesa da Lapa e Cartas para minha mãe.

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  8. Adoro estas listas de final de ano, pois sempre pego boas dicas de leitura. Desta sua lista não li nenhum, mas este Olhos d'água parece ótimo.
    Bjs

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    1. Olhos D'água me proporcionou um experiência transcendental em sala de aula, além de ser um livro maravilhoso.

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  9. Olá tudo bem?
    Eu li muitos livros esse ano, muitos mesmo, mas infelizmente nenhum dos que você citou está entre os que li. Parabéns pelas leituras profundas e maravilhosas. Desejo ainda mais para o ano que vem. Beijos

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  10. Olá,
    Quantas leituras marcantes você fez e fico feliz que não tenha enumerado-as porque talvez fosse injusto diante de tanta qualidade.
    Uma das que quero ler e que foi citada é A princesa da Lapa e que você foi privilegiada lendo antes de muita gente hein rsrs

    https://leitoradescontrolada.blogspot.com.br/

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    1. Concordo com você, acho bem injusto, visto que são totalmente diferentes.

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  11. Oie
    uau quanta leitura diferente, não conhecia nenhum livro mas Ovos Cozidos e Olhos D'Agua chamaram muito a minha atenção e com certeza vou anotar e pesquisar mais, que ótimas leituras e só desejo ainda melhores nesse ano que vem, sucesso

    beijos
    http://realityofbooks.blogspot.com.br/

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    1. Ovos Cozidos é um livro divertido com uma estrutura narrativa inteligente e Olhos D'Agua é forte, intenso, realmente o nome simboliza o livro.

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  12. Oie,
    Ainda não li nenhum dos livros da sua lista, mas me interessei pelo A Princesa da Lapa já que gosto de contos de fada recontados, anotei para ler em breve.

    Beijos
    Bru, Cantinho da Bruna

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  13. Oi, tudo bem?

    Eu ia fazer essa lista, mas acabei fazendo uma retrospectiva diferente, com outras categorias. Gostei da sua seleção, pois é bastantes nacionais <3 Desde que li a sua resenha de Inventário, fiquei com muita vontade de lê-lo. Vou colocá-lo na minha meta de 2017 para o #LeiaMulheres :)

    Love, Nina.
    http://ninaeuma.blogspot.com/

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  14. Ainda não li nenhum dos livros citados, mas quero ler dois deles: o Damien (que está na minha lista de leitura faz alguns anos) e o da Hilda. Esse livro parece ser forte demais e como eu pesquiso o tema pedofilia acho que seria interessante fazer leitura.

    Beijo!

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  15. Olá Lilian, tudo bem?

    Gostei muito da sua lista, são livros de muitas qualidades, clássicos. Não conhecia o livro Ovos Cozidos, é a primeira vez que tenho contato e já achei bem interessante. Escolher as melhores leituras é sempre complicado, pois lemos muitos e são diversos os livros bons. Parabéns, adorei a sua publicação!
    Bjuss

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  16. Lilian não conheço nenhum dos livros que te marcaram esse ano, mas vários deles me chamaram a atenção, principalmente Sociedade do Cansaço. Obrigada por compartilhar conosco um pouquinho do seu 2016 literário. E a propósito, Feliz 2017 com muitas leituras maravilhosas! Beijão

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  17. Conheço "A Princesa da Lapa" e quero muito comprar e autografar! Gostei da sua postagem e vou guardar algumas dicas. Beijos!

    Carolina Gama

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  18. Oi, tudo bem?
    A qualidade das suas leituras é inegável! Não li nenhum deles e tenho Princesa da Lapa no meu kindle esperando pra ser lido!
    Bjs

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  19. Oi
    Não conhecia nenhum livros dos que você leu. me interesse pelo da Hilda hist, conheço a autora só de nome, mas pretendo um dia conhecer a escrita dela.
    Bjus

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  20. Esse ano de 2016 o que mais me encantaram foram livros de romance mesmo, ovos cozidos eu li a resenha quando tu postou e fiquei fascinada, então vou ver se consigo solicitar.
    Beijinhos

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  21. Oi, Lilian.
    Que lista incrível.
    Não li nenhum dos citados, mas já ouvi falar de alguns e até estão na minha lista.
    O caderno rosa de Lori Lamby é o que tenho mais curiosidade há muito tempo já.

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  22. Olá!
    Adorei poder conferir a sua lista, ficou muito legal e chama muito a atenção de todos. Ainda não li nenhum desses livros mas pude acompanhar as suas resenhas e gostei muito de tudo o que vi.
    Beijos.

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  23. Olá, tudo bem? Estou doida para ler A Princesa da Lapa porque acho essa capa demais e já conheço o autor por nome. Adorei saber que ele está entre seus favoritos e já estou mais animada para adquirir ele. Os outros não conheciam por isso foi bom para conhecer mais alguns. Meus preferidos também não tiveram ordem, pois não tenho coragem de fazer isso, e foram uns 7 de gêneros misturados. Adorei o post!
    Beijos,
    http://diariasleituras.blogspot.com.br/

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  24. Olá!
    Adoro ver suas leituras, são sempre fora da rotina, exóticas, mais interessantes...
    espero que 2017 seja bastante produtivo tb!
    bjs
    :)

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  25. Como sempre você com suas leituras que eu como boa noob não conheço kkkk mas de ver teu prazer em ler fico curiosa, só não sei se compreenderia elas.

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O Poesia na Alma pertence ao universo da literatura livre, como um bicho solto, sem dono e nem freios. Escandalosamente poéticos, a literatura é o ar que enche nossos pulmões, cumprindo mais que uma função social e de empoderamento; fazendo rebuliço celular e sexo com a linguagem.

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