Header Ads

Entrevista com o autor Zeka Sixx




Zeka Sixx é autor dos livros A Era de Ouro do Pornô e O Caminho dos Excessos, seu primeiro livro. Hoje, em entrevista, o autor apresenta um pouco de seu primeiro romance, A Era de Ouro do Pornô, e sua perspectiva sobre literatura.

Escrevo desde os quatorze anos. Durante muito tempo, tive em mente a ideia de me aventurar na narrativa longa, escrever um romance, pois passei a vida inteira escrevendo contos.


Primeiro, gostaria que você se apresentasse e falasse brevemente sobre o processo de criação de A Era de Ouro do Pornô

Nasci em 1983 e moro em Porto Alegre/RS. Além de escritor, sou advogado, formado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e DJ nas horas vagas. Escrevo desde os quatorze anos. Durante muito tempo, tive em mente a ideia de me aventurar na narrativa longa, escrever um romance, pois passei a vida inteira escrevendo contos. O ponto de partida para essa empreitada era um fiapo de argumento que eu tinha guardado na cabeça já há uns três ou quatro anos: escrever sobre um cara, aspirante a escritor, que sobrevivia de furar eventos boca-livre. Mais tarde, quando efetivamente decidi sentar para escrever, essa ideia acabou ficando em segundo plano, e o livro acabou sendo o que é: um romance sobre a geração perdida da Porto Alegre do século XXI, vivendo seu último instante de otimismo; uma sátira aos romances eróticos tão em voga hoje em dia; uma fábula pornográfica e maldita. O livro foi escrito em cerca de cinco meses, entre maio e setembro de 2015.

Como o conceito de Corpo, sociedade e Desejo é tratado no livro A Era de Ouro do Pornô?

O livro é narrado em primeira pessoa, mostrando a visão de uma pessoa viciada em sexo; portanto, o que vemos no livro é uma realidade distorcida pelos olhos de alguém afogado nos excessos sexuais e alcoólicos que persegue diariamente. Dito isso, vejo o Corpo sendo tratado como um mero instrumento para se atingir a satisfação carnal que a compulsão do personagem exige. O Corpo possui pouca importância sob o ponto de vista estético, pois Max, o narrador, já não possui mais qualquer critério de seleção, engolindo toda e qualquer mulher que atravesse seu caminho. Já com relação à Sociedade, o romance, que se passa no ano de 2012, tenta ilustrar uma mudança significativa na vida noturna da cidade de Porto Alegre, com a iniciativa passando para as mulheres. De certa forma, é como se o livro antecipasse a questão do empoderamento feminino: todas as mulheres que dormem com Max o fazem porque querem e porque assim previamente decidiram. Nenhuma delas foi "seduzida" por ele, até mesmo porque ele não é nenhum príncipe encantado. São mulheres que não têm vergonha de tomar a iniciativa, de explorar sexualmente os seus limites, tampouco receio de serem vistas como vagabundas por isso. Por fim, o Desejo é retratado como algo viciante, algo o qual o personagem parece incapaz de domar, mas que é ao mesmo tempo algo efêmero, que não traz qualquer solução: tão logo Max goza, ele volta ao seu torpor, à sua vida desprovida de sentido.


O que mais lhe chama atenção no livro A Era de Ouro do Pornô?

O que mais gosto no livro é a tentativa – digo isso porque são os leitores que decidirão se fui bem-sucedido ou não – de retratar um período muito específico de nossa história recente. Há um motivo pelo qual o romance se passa no final de 2012. Vamos recapitular nossa situação em dezembro de 2012. A avaliação do governo Dilma batia um novo recorde e chegava a 78%, segundo o Ibope. A cotação do dólar girava em torno de R$ 2,05. A classe baixa podia “comprar um carrinho zero” e “viajar de avião”. O Brasil ainda vivia seu “sonho americano versão tupiniquim”: éramos, acredite se quiser, o “país do futuro”. Os protestos de junho de 2013 – e todos os outros que se seguiram – não eram nem mesmo uma miragem no horizonte. “Coxinha” e “petralha” eram expressões que sequer existiam. O incêndio da Boate Kiss ainda não havia ocorrido. Dançávamos e nos embriagávamos até o amanhecer em pulgueiros que não ofereciam as mínimas condições de estrutura e segurança – e eram essas características que mencionávamos, entre um gole e outro, como o “charme” desses locais. O ativismo feminista ainda engatinhava por aqui. “Empoderamento” e “sororidade” eram palavras em estágio embrionário, restritas a pequenos círculos. Em consequência, os duelos irracionais entre os chamados “machistas que não passarão” e as chamadas “feminazis” praticamente inexistiam. Uma época melhor para se viver? Pior? Somente o tempo dirá. Tudo o que sei é que foram os últimos instantes antes de tudo ruir. O último momento no qual fomos ingênuos, alienados e otimistas. O último suspiro, enfim, de uma suposta "era de ouro". E foi esse momento, esse pequeníssimo, mas importante, período de nossa História, que humildemente tentei registrar – sem juízo de valor, como uma fotografia – em “A Era de Ouro do Pornô”.


E esse é justamente um dos objetivos do livro: atingir o supostamente inatingível, qual seja, ser um "pornô com história", como os filmes da saudosa Era de Ouro do Pornô. O livro é pornográfico, então? Sim.


O que é sexo no livro A Era de Ouro do Pornô?

No caso de Max, o personagem principal, é o combustível que lhe permite seguir em frente, mas, paradoxalmente, é também sua prisão. O título “A Era de Ouro do Pornô” não foi escolhido por acaso. Primeiramente, por que o personagem principal é um fã da referida era, que no universo dos filmes pornôs corresponde a um período compreendido pelos anos 70 e início dos anos 80, uma época onde os filmes eram realizados em película (antes da popularização do videocassete) e exibidos em cinemas. Filmes como Garganta Profunda e Atrás da Porta Verde chegaram a ser exibidos em cinemas convencionais e tornaram-se fenômenos de massa, chegando a serem considerados como filmes de efetivo valor artístico. Em segundo lugar, os filmes da referida Era de Ouro eram incensados por supostamente terem uma história, algo que atraía as pessoas para além da pornografia, contrariando o consenso geral de que "não existe pornô com história". E esse é justamente um dos objetivos do livro: atingir o supostamente inatingível, qual seja, ser um "pornô com história", como os filmes da saudosa Era de Ouro do Pornô. O livro é pornográfico, então? Sim. Mas a intenção foi trazer uma história envolvente, com personagens verossímeis, algo que faça o leitor querer ir até o final, saber como aquela história vai terminar.


Há um paralelo entre A Era de Ouro do Pornô e O Caminho dos Excessos?

Os contos de “O Caminho dos Excessos” foram escritos entre 2002 e 2014, ou seja, eles representam mais de uma década de minha vida como autor. Acredito que eles são um retrato de minha luta para encontrar uma voz como escritor, e essa luta é percebida através da irregularidade existente entre os contos presentes no livro. É como se eu ainda não soubesse exatamente qual direção seguir: ora eu tentava ser Bukowski, ora tentava ser Henry Miller, ora tentava ser Jim Morrison, e assim por diante. Somente em alguns contos, em especial os quatro ou cinco últimos, é que fica realmente clara uma voz própria, independente, livre de amarras. E foi essa voz, obtida após o longo e tortuoso caminho retratado em O Caminho dos Excessos, a responsável por criar “A Era de Ouro do Pornô”. Assim, se “O Caminho dos Excessos” era sobre a luta para encontrar uma voz como escritor, “A Era de Ouro do Pornô” retrata o que acontece quando ENCONTRAMOS, afinal, a maldita voz.


Há uma frase interessante da escritora Erica Jong: “Pornografia é o erótico de outra pessoa que você não gostou”. Vejo muito sentido nisso. Existe uma tendência em se classificar a pornografia como uma arte “inferior”.


Como você define Literatura erótica e pornográfica?

Basicamente, acredito ser similar à distinção entre filmes eróticos e filmes pornôs. Nos filmes eróticos, o sexo é apenas sugerido, simulado; não é mostrada a penetração, tampouco os genitais. Já os filmes pornôs não escondem nada, pelo contrário; mostram tudo sob os mais variados ângulos. Na literatura, é parecido. Nos livros eróticos a intenção é provocar a imaginação do leitor, a preocupação é mais em criar um clima de sensualidade e desejo do que em efetivamente escancarar o ato sexual. Nos livros pornográficos, há menos preocupação com a parte ritualística do sexo, o sexo é dessacralizado e mostrado nu e cru, sem firulas. Há uma frase interessante da escritora Erica Jong: “Pornografia é o erótico de outra pessoa que você não gostou”. Vejo muito sentido nisso. Existe uma tendência em se classificar a pornografia como uma arte “inferior”. Se é de bom gosto, é erótico; se consideramos de mau gosto, se nos ofende de alguma forma, é pornográfico. Discordo totalmente dessa ideia. Existem filmes/livros eróticos bons e outros péssimos, assim como existem filmes/livros pornôs excelentes e outros horríveis.

Como você define a relação das redes sociais com a literatura erótica?

Desde a explosão da trilogia "Cinquenta Tons de Cinza", o mercado editorial foi invadido por livros de literatura erótica, quase sempre escritos por mulheres – e PARA mulheres. É um fenômeno ainda muito vivo, que não dá sinais de arrefecimento, e uma das causas muito provavelmente são redes sociais como o Wattpad e o advento dos e-books. Um pouco dessa tendência – que, em 2012, começava a explodir – é retratado em “A Era de Ouro do Pornô”, através da personagem Bianca, que, por sinal, é meu personagem favorito do livro.

Se erótico fosse uma poesia, qual seria?

“A Uma Mendiga Ruiva”, de Charles Baudelaire.

Que autor ou autora você gostaria que lesse seu livro?

Diego Moraes, o escritor manauara chamado pela mídia de “Bukowski da Amazônia” – apelido que ele odeia, por sinal, hahaha! E também aquela turma da minha geração que surgiu em Porto Alegre, como o Daniel Galera e a Clara Averbuck.

 Que livro, que não o seu, você gostaria que os leitores de teus livros lessem?

Se eu tivesse de citar apenas um, seria “Trópico de Câncer”, de Henry Miller. Acredito que o livro me marcou não apenas pelo seu espírito transgressor, no que diz respeito ao sexo, mas também pela sua honestidade em retratar a luta de um autor para encontrar sua voz como escritor e a obstinação em acreditar nessa voz, contra tudo e contra todos, como fica claro nessa passagem: “Isto não é um livro. Isto é injúria, calúnia, difamação de caráter. Isto não é um livro, no sentido comum da palavra. Não, isto é um prolongado insulto, uma cusparada na cara da Arte, um pontapé no traseiro de Deus, do Homem, do Destino, do Tempo, do Amor, da Beleza… e do que mais quiserem”.

Melhor livro de 2016.
Acho que não li nenhum livro que tenha sido lançado em 2016, mas vou citar um que foi lançado no final de 2015: “O Ano em que Vivi de Literatura”, do Paulo Scott.


Que trecho de um livro, inclusive o seu, poderia definir o ano de 2016?


“Não vivi na Califórnia do “verão do amor” no final dos anos sessenta, tampouco na Nova York da explosão da cocaína e da disco music dos anos setenta. Também não testemunhei a loucura e a devassidão da Sunset Strip nos anos oitenta, ou o descontrole de Amsterdã e Berlim nos anos noventa, com a popularização do ecstasy e da música eletrônica. Apesar disso, afirmo sem medo: a verdadeira revolução sexual está acontecendo aqui e agora, na Porto Alegre dos anos dois mil e dez. As mulheres decidiram assumir o comando, e aqueles que não agirem como idiotas completos viverão dias de glória. Não sei quanto tempo essa revolução durará até que, de alguma forma, o tiro saia pela culatra — e pouco me importa, na verdade. Espero não viver para presenciar uma espécie de “bolha” do comportamento lascivo das porto-alegrenses” (“A Era de Ouro do Pornô”, capítulo 9).

26 comentários:

  1. Olha, o livro em si não é do meu interesse. Quero dizer, é um tema muito interessante. Mas eu não o procuraria assim por vontade própria, no entanto, algumas respostas do autor me deixaram bem curiosa para saber o que há a mais neste livro! Sucesso para você e o autor!

    ResponderExcluir
  2. Olá Lilian,

    Tenho visto comentários tão positivos desse livro, que essa resenha alimentou ainda mais a minha curiosidade. Realmente é um assunto interessante e bem abordado, gostei de saber que o autor também é da área jurídica como eu e acho que seremos colegas de editora em breve. A entrevista me deixou ainda mais curiosa pelo livro, que aliás já está no meu carrinho de compras.

    Abraços,
    Cá Entre Nós

    ResponderExcluir
  3. Olá Lilian,

    Tenho visto comentários tão positivos desse livro, que essa entrevista alimentou ainda mais a minha curiosidade. Realmente é um assunto interessante e bem abordado, gostei de saber que o autor também é da área jurídica como eu e acho que seremos colegas de editora em breve. A entrevista me deixou ainda mais curiosa pelo livro, que aliás já está no meu carrinho de compras.

    Abraços,
    Cá Entre Nós

    ResponderExcluir
  4. Gente, olha eu já tinha julgado o livro pela capa! Mas confesso que gostei muito da entrevista. Lendo aqui os comentários vi que outras pessoas estão falando bem do livro, mas para falar a verdade eu não leria, mas não é pq acho que o livro pode ser ruim, mas por conta do meu gosto literário mesmo.

    ResponderExcluir
  5. Olá Lilian, tudo bem?
    Que entrevista legal, gosto muito de postagens assim porque ajudam a conhecer melhor um autor e o processo de criação de suas obras. Pena que esses livros não me cativou, mas estarei acompanhando seu blog, quem sabe mais na frente eu não decida ler não e? Beijos

    ResponderExcluir
  6. Olá Lilian!
    Não conhecia o autor e sua obra, mas confesso que não fez bem o meu estilo. Acredito que irá agradar bastante os amantes do gênero. No entanto, conhecer novos autores mesmo que por entrevistas são sempre uma ótima dica.
    Abs
    ni
    Cia do Leitor

    ResponderExcluir
  7. Oie,
    Tenho visto várias resenhas positivas sobre o livro e me interessei ainda mais depois de conhecer o autor. Achei a percepção dele sobre pornô x erótico bem interessante. Acho que vale a pena a leitura por ser algo inédito na literatura brasileira.
    Beijos
    Blog Relicário de Papel

    ResponderExcluir
  8. Oie
    muito legal a entrevista com o autor, adorei as ideias e respostas dele, principalmente de que existem livros muito bons eróticos e outros péssimos, desejo muita sorte para ele e muito sucesso aos livros

    beijos
    http://realityofbooks.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  9. Olá, tudo bem? Adorei a entrevista e a gente pode conhecer um pouco mais sobre o livro do autor. Já vi bastante resenhas por ai e fiquei super curiosa por essa quebra de percepção.
    Beijos,
    diariasleituras.blogspot.com

    ResponderExcluir
  10. OOI!
    Ameeei a entrevista!
    Tenho muita vontade de ler A era de ouro do pornô. Parece ter um conteúdo rico e uma escrita ótima. Espero ter a oportunidade de lê-lo.
    parabéns pela entrevista, Lilian. Ficou maravilhosa!

    ResponderExcluir
  11. Olá, outro dia vi a resenha desse livro em um blog, e achei a premissa bem diferente do que eu havia imaginado ao ver a capa. Gostei bastante da tua entrevista, tanto das perguntas, quanto das respostas bem claras e diretas, confesso que fiquei bem curiosa em realizar essa leitura.
    Parabéns pela entrevista e sucesso para ambos. bjs

    ResponderExcluir
  12. Olá.
    O autor, como ele mesmo disse, retrata várias situações que ocorrem (não apenas no ano de 2012) atualmente. Sexo, drogas e bebidas são o que movem muitas pessoas hoje em dia e é legal um autor retratar isso em um livro. Se eu tiver a oportunidade irei ler o livro!

    ResponderExcluir
  13. Oi Lilian,
    Eu li a era de ouro do pornô e curti bastante, gostei da escrita visceral do Zeka, sem muitos rodeios preto no branco, também o acompanho pelo facebook e já sabia antes mesmo de ler a resenha que há muito da personalidade dele mesmo no romance e acho isso massa. Gosto de pessoas diretas e sinceras e mais ainda dos livros escritos por elas.
    A entrevista foi maravilhosa, sucesso aos dois.

    ResponderExcluir
  14. Eu adorei a entrevista, não conhecia o autor, mas é sempre bom entender mais sobre o ponto de vista erótico dos livros. É um assunto que eu quero muito entender melhor para não julgar, entende?

    http://laoliphant.com.br/

    ResponderExcluir
  15. que entrevista afudê. tanto as perguntas como as respostas...
    PQP <3

    ResponderExcluir
  16. Oi! Gostei muito da entrevista e da eloquência do autor. Confesso que gostei mais das respostas dele, do seu raciocínio afiado e desejo de desafiar o leitor, do que propriamente dos livros. Não me interessei por lê-los, mas me senti realmente "assistindo" a uma excelente entrevista com um autor que, com certeza, não se limita às tendências.

    Beijos!
    www.myqueenside.com.br

    ResponderExcluir
  17. Olá Lilian, tudo bem?
    Foi otimo poder conferir essa entrevista, já ouvi falar tanto do livro de Zeka, que finalmente entendi o que ele quis passar com esse sexo descrito em seu livro. A visão do autor é bem ampla, e ele consegue se diferenciar e tratar do assunto de uma forma muito singela e para que não dizer, delicada.

    ResponderExcluir
  18. Uma bela entrevista, já connhecia o livro e o autor, o mesmo é parceiro do blog mas achei ótimo conhecer mais sobre ele e sobre o processo de criação dos seus livros,e as ideias sobre a literatura érotica

    ResponderExcluir
  19. O livro em si não me interessou, esse não costuma ser um gênero que eu leio, mas adorei ler a entrevista com o autor e ver sua forma de pensar e a maneira como falou da história, a explicação do título, tudo me pareceu muito interessante. Sem contar de os fatos se passarem em Porto Alegre, eu moro bem pertinho em São Leopoldo.

    ResponderExcluir
  20. Achei mais do que interessante sua entrevista, por conhecer um pouco mais dos pensamentos do autor, até mesmo um pouco mais de sua visão de seu livro - algo que me fez ficar curiosa com a obra e empolgada para ler mais na postagem... é que achei interessante as perguntas, que me deixaram querendo uma entrevista maior :)
    Já tinha ouvido falar de "era de ouro", mas foi só agora que fiquei curiosa e querendo ler o livro...
    Beijinhos,
    Lica
    Amores e Livros

    ResponderExcluir
  21. Oie!
    Amei a entrevista.
    Já tinha ouvido falar da obra, mas nada do autor e foi muitoooo bom saber sobre ele.
    Confesso que a minha vontade de ler a obra triplicou.

    ResponderExcluir
  22. Oi, Lilian! Agradeço muito a oportunidade de vir ao teu blog para falar aos leitores um pouco sobre o meu trabalho. As perguntas foram muito bem formuladas e foi um prazer respondê-las! Parabéns pelo blog, aguardo bem curioso a resenha! Beijos! :)

    ResponderExcluir
  23. Oii, tudo bem.
    Ainda não conheci o trabalho do autor, mas gostei bastante da estrevista, parabens pelo post.
    Abraços Mary

    ResponderExcluir
  24. São interessantes as opiniões do autor, e a história ser em primeira pessoa já me agrada. Apesar de estar lotada de livros, eu daria uma lida neste. Obrigada pela entrevista e por me apresentar mais do autor!

    ResponderExcluir
  25. Sensacional! Ainda não conhecia o livro, mas gostei muito da entrevista. O autor enxerga o boom da literatura erótica e a relação do tema com o chamado pornô assim como eu enxergo. É interessante essa linha de raciocínio e curti saber mais sobre a obra, obviamente minha primeira impressão estava errada. Vai para o Skoob! Beijos e sucesso ao blog e ao autor!

    Carolina Gama

    ResponderExcluir
  26. Olá,
    Não havia tido interesse no livro só lendo a sinopse e vendo a capa, porém com a entrevista fiquei curiosa em ler a obra e observar como o autor aborda Corpo, Sociedade e Desejo após suas explanações aqui e também sobre o empoderamento feminino.
    Gostei de saber sobre ele e sua obra e adicionei na minha lista para próximas leituras.

    http://leitoradescontrolada.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir

O Poesia na Alma pertence ao universo da literatura livre, como um bicho solto, sem dono e nem freios. Escandalosamente poéticos, a literatura é o ar que enche nossos pulmões, cumprindo mais que uma função social e de empoderamento; fazendo rebuliço celular e sexo com a linguagem.

Instagram: @poesianaalmabr