Resenha - H. Stern – A História Do Homem E Da Empresa
Já tem algumas semanas que eu ando
tentando, sem sucesso, resenhar H. Stern
– A história do homem e da empresa, de Consuelo Dieguez, 269 páginas, Editora Record, sem
muito sucesso.
Sinopse: A jornalista Consuelo Dieguez resgata a história do fundador da H. Stern e a trajetória da joalheria no livro “H Stern, a história do homem e da empresa”. A autora percorre a infância de Hans Stern em Essen, na Alemanha, passa por sua chegada ao Rio ainda na adolescência na década de 30, até se debruçar sobre a criação e evolução da joalheria carioca, que completou 70 anos este ano.
Não que seja um livro intrincado, ou algo
do tipo, é uma mera biografia. O que me dificultou a resenha foi o viés desta
biografia, bem como minhas próprias ideologias político-sociais, e a forma que
elas me fizeram ler (num sentido mais aprofundado da palavra, quase semiótico)
esta biografia.
A começar pela construção do exemplar,
tudo é criado para romantizar e transformar em herói, quase santo o biografado
e sua empresa.
Desde a capa imaculadamente branca, às
folhas grossas e espaçamentos largos que escondem o quanto o livro é raso ao tratar
dos bastidores da empresa que se pretende desvendar, tudo é meticulosamente
colocado com o intuito de endeusar marca e criador, de uma forma que me
desagradou imenso.
Focada na visão dos próprios donos da
bola, o livro passa bem ao largo por momentos mais delicados e contraditórios
da história da marca e seu criador, envolvendo tudo numa aura de utopia
meritocrática e ufanista, que exalta o amor do refugiado da Alemanha pelo
Brasil, em especial o Rio de Janeiro, sua inquestionável bondade e genialidade,
entre diversos predicados- todos eles positivos, do admirável Hans.
Não que não seja admirável o poder de sua
marca, ou que a pesquisa de Consuelo seja incompleta.
Entretanto o texto carece de mostrar o
outro lado, o nem tão bonito, alvo, reluzente e imaculado lado da história.
O livro não é de todo desagradável, mas
seria infinitamente mais interessante se informasse mais e endeusasse menos.
Oi Amanda, não gosto quando o texto ou livro tentam transformar em herói ou Deus o personagem em questão, ainda mais quando o livro é biográfico. Concordo que no caso em questão a marca e ele próprio sejam importantes, mas cada um no seu cada qual, como dizem por aí.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Oi Amanda, tudo bem?
ResponderExcluirApesar de gostar de ler biografias também não iria ficar satisfeita com esse endeusamento do empresário até porque os percalços existem para todos, ninguém é perfeito. É uma pena que o livro é raso. :(
Beijos
Oi Amanda, tudo bem?
ResponderExcluirApesar de gostar de ler biografias também não iria me agradar esse endeusamento que você citou em torno do empresário, até porque os percalços existem para todos, ninguém é perfeito. É uma pena o livro ser raso. :(
Beijos
Amanda Larissa Vieira no caso o livro é mais uma propaganda em formato literário do que literatura em si, né? Desagradável, evitarei.
ResponderExcluirOi, confesso que esse livro não me atraiu e por ser uma biografia romanceada, com certeza não leria, por não ser tão verdadeiro e cru.
ResponderExcluirDessa vez passo a dica.
bjus
Ai, que chato que teve essa endeusação (?) da marca. Também gosto mais de biografia quando tem os erros no meio, parece mais real e próxima de nós, mortais comuns que não temos marcas famosas haha Nem sabia que tinha livro sobre a marca. Sou capaz de ler só por curiosidade.
ResponderExcluirBjs, Cass | www.livroseoutrascoisas.com.br
Sua resenha só serviu para eu me conformar que a obra não faz nem um pouco meu tipo de leitura. Imagino que tenha sido difícil resenhar esse livro mesmo. Parabéns por ter conseguido expor sua opinião,rs.
ResponderExcluirbeijos
www.apenasumvicio.com
Nossa, não tem coisa pior que ler um livro que não nós agrade,e pior ainda é ter que fazer uma resenha sobre o mesmo. Gostei da sua sinceridade na resenha.
ResponderExcluirO livro não faz meu gênero e dificilmente leria ele.
um beijo lyh
Blog Rascunhos da Lyh