Resenha As cores de Um Amor Oculto
Apaixonar-se é um
bicho que pode ser levitado ou exprimido. As cores de Um Amor Oculto, de Firmino César Gonçalves, Editora Chiado, 282
páginas, é um livro em poesia livre, que precisava ser escrito, ou
provavelmente o autor teria morrido. Nesse livro, sente-se que essa obra foi a
única maneira dele sobreviver a uma paixão não correspondida.
Sinopse: As Mulheres nunca são iguais, não têm definição, nunca as devemos aprisionar, elas nunca serão normais, são o perfume da Paixão, são pétalas das flores que o Amor faz voar, nunca lhe roubes nada, conquista-lhe um belo sorriso, cuida-a, todos os dias a faz Amada!
O autor em algumas
poesias insiste em colocar uma boca fechada, enquanto ele mesmo precisava do
choro para continuar. "Ficar calado seria um pecado, chora, mas para o
mundo sorria". Em outra poesia, "Seca urgente essas tuas
lágrimas". Obedecendo a liberdade poética, aceito a frase, mas sou do
principio que mulheres e homens devem aprender a chorar. Estão
"todos" entalados. Chorem pelo amor de Deus!
Apesar do enfado do
livro, li até o seu término, na esperança de fazer parte de um ciclo de alívio.
Mesmo defendendo que os devaneios devem ser breves.
O livro deveria se
chamar “As dores de um amor oculto”, afinal, uma poesia não precisa
necessariamente de 280 páginas para contar sua história, mas a sobrevivência
precisa de muito mais, então, aceita-se quantas páginas vier.
"A
minha doença é o amor,
Amor
para além da eternidade,
Se
fores embora leva a dor,
Comigo
só fica o mel da saudade."
Não fica claro se esse
"amor oculto" a qual ele se refere foi revelado e não correspondido,
ou se não revelado e por isso tão sofrido. Dormindo ou acordado? Sonho ou
realidade? Uma resposta precisa (?), o leitor só vai ter na última poesia do
livro As cores de Um Amor Oculto, que para livrar-se do abismo da loucura da
paixão escreve poesias. Uma coisa é in-certa: Há um amor oculto que fez o autor
escrever tão dramaticamente piegas: "Não vou esconder-me do medo, prefiro
amar mesmo em segredo".
Uma frase do livro
para nossa reflexão que gostei bastantemente: "Não existem últimas
oportunidades e sim últimas tentativas." ;-}}
Resenha por Magali Polida
Sobre mim? O céu. Mesmo quando poluído. Enquanto os pulmões das aves aguentarem, também permanecerei esperançosa de um dia olhar para o céu sem ter os olhos irritados e o coração aflito.
Escritora, poetisa, pedagoga, artista plástica, poetriz, artesã e meus interesses pessoais são público desde o meu nascimento, em 1981, na cidade de São Paulo. Moro em Pernambuco e considero-me cidade pernambucana. Autora do livro A menina do panapaná e Bichomemulher.
Oiii Magali, tudo bem?
ResponderExcluirQue livro surpreendente menina, com toda certeza iria realizar a leitura. Achei fascinante e bem diferente o nome do livro referente ao que tu resenhaste. Leria com toda certeza.
Beijinhos
Achei interessante esta obra. E também gostei da frase do livro que ressaltou: "Não existem últimas oportunidades e sim últimas tentativas."
ResponderExcluirEu gostei da obra, deve ter muitos quotes. Adoraria ler.
Beijinhos...
http://estantedalullys.blogspot.com.br/
Maaaga, apresar de amar poesias, não me senti inclinada a ler esse título... e olha que costumo gostar do catálogo da Chiado, mas esse em questão não me atraiu... =T
ResponderExcluirbjs...
Oi!!
ResponderExcluirQue capa linda. Eu não costumo ler livros nesse estilo poesia livre, mas pelo que você falou do livro parece ser uma leitura muito proveitosa.
Beijão!
Não gosto muito de ler poesia, na verdade, só leio porque sou obrigada, mas gostei de sua resenha e da temática da obra que traz os desenganos desse possível amor platônico ou não. Vou procurar alguns poemas para ver se gosto e me encorajo a ler o livro todo! ^^
ResponderExcluirOl[a, creio que livros de poesia carecem que o leitor tenha uma identificação e se sintam cativados pelo que o autor escreve, e isso não é tarefa fácil. Ainda não conhecia o livro da resenha e não sei se me arriscaria a ler.
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