Book hall - minha caixa de correios
Há alguns dias, vi em um blog – que não
recordo o nome, desculpe – uma postagem sobre quem gosta de comprar em sebos. Na
hora, eu me identifiquei, pois se tem uma coisa que gosto, é visitar
sebos. Então resolvi fazer um a postagem
sobre os livros que comprei em sebos ou livrarias e os que ganhei de presente,
pois, fico tão feliz com o Sr. Carteiro vem me visitar. E vocês, gostam de sebos? Preferem comprar On line? Estão sempre de olho em promoções?
Coleção
dos sonhos:
Há alguns anos, tive o privilégio de ler
um livro da Elisa Lispector, irmã da Clarice, desde então, me apaixonei loucamente. Essa paixão
ficou guardada em algum lugar de meu coração, mas, recentemente arrumando
minhas quinquilharias, encontrei um texto que fiz sobre um livro dela e resolvi
ter a coleção completa. Com exceção do livro No exílio, todos os outros comprei
no sebo virtual. E eu vou fazer resenha de cada um deles, mas ainda faltam três para completar minha coleção
O Tigre de Bengala – Nos vinte e dois
contos de O tigre de bengala, o talento da autora dimensiona ao máximo a gota
de milagre cabível em cada instante, repensa o que é a vida por um fio, a
solidão a dois ou sem ninguém, reflete sobre o tempo, o amor, a morte, o amor
no tempo, a morte no tempo, os desencontros e muitos outros.
O Muro de Pedras – Este romance
despertou na crítica muitos comentários e elogios, por sua sensibilidade, calor
humano, numa narrativa introspectiva, carregada de sentimentos profundos,
penetrando e invadindo as cavernas das emoções mais dolorosas, como só os
grandes escritores podem fazê-lo.
Inventário – Segundo livro de contos de
Elisa Lispector, este livro se insere dentro de sua obra com grande destaque,
pois mais uma vez é constatada a sua habilidade em transmitir os mais fortes
sentimentos que habitam o interior humano, conduzindo o leitor pelos caminhos
da emoção, ora tão suaves quanto a contemplação de um pôr-do-sol, ora tão
violentos quanto o inferno de desejos que queimam as pessoas por dentro. Este
segundo livro é a confirmação de uma grande escritora.
O dia mais longo de Thereza – Elisa
Lispector, repetindo o que ocorre com Clarice Lispector, reescreve o que se
tinha por "romance psicológico" na década de 30, em contraposição ao
"romance social".
No Exílio – Em "No Exílio", o
mais autobiográfico de seus romances, considerando a humanidade como um
processo histórico infinito, Elisa Lispector mede o campo da realidade sob o
ângulo de visão da protagonista Lizza, em busca de sua verdade mais inteira. A
tensão ocorre entre problemas individuais e o drama coletivo de todo um povo,
de toda uma época caracterizada por extrema violência contra a humanidade.
Compras
virtuais:
Esses livro são mais para o trabalho,
com exceção de Furta-cor que me deixou curiosa. Vigiar e punir, vivia pedindo
emprestado, dada a dimensão da obra de Foucault, sempre uso nas consultorias;
agora, eu tenho o meu #feliz. Holocausto Brasileiro me despertou interesse,
pois bebeu das mesmas fontes de pesquisa que eu. Educação Especial no Brasil
também foi para Consultoria. Foco narrativo é para pesquisa e trabalho como
educadora.
Foco Narrativo e Fluxo de Consciência – Escrita
em linguagem acessível, com objetivos didáticos, esta obra apresenta os marcos
conceituais que definem "Foco narrativo e fluxo de consciência" -
técnicas de relato disseminadas ao longo dos séculos XIX e XX sobre a produção
do romance.
Furta-cor – Furta-cor não é a visão de um jovem sobre jovens, mas um retrato poético sobre a solidão urbana - no caso a solidão de São Paulo - uma cidade que afasta as pessoas, propiciando inúmeros desencontros, tema que atinge todas as pessoas do nosso tempo, sem distinção.
Vigiar e Punir – É um estudo científico,
documentado, sobre a evolução histórica da legislação penal e respectivos
métodos coercitivos e punitivos adotados pelo poder público na repressão da
delinquência. Métodos que vão da violência física até instituições
correcionais. Esta edição traz também uma nova capa.
Educação Especial no Brasil – Focalizando
as relações entre os portadores de deficiência e a educação brasileira, esta
obra identifica e analisa criticamente as variadas medidas educacionais para
essa população, desde aquelas de caráter eminentemente assistencial até as de
educação escolar.
Com um acurado registro dos principais
fatos e momentos históricos, traça a evolução do atendimento educacional aos
portadores de deficiência no Brasil, bem como explicita e discute as ideologias
presentes nas políticas públicas e nas ações governamentais nessa área.
Holocausto Brasileiro – Neste
livro-reportagem fundamental, a premiada jornalista Daniela Arbex resgata do
esquecimento um dos capítulos mais macabros da nossa história: a barbárie e a
desumanidade praticadas, durante a maior parte do século XX, no maior hospício
do Brasil, conhecido por Colônia, situado na cidade mineira de Barbacena. Ao
fazê-lo, a autora traz à luz um genocídio cometido, sistematicamente, pelo
Estado brasileiro, com a conivência de médicos, funcionários e também da
população, pois nenhuma violação dos direitos humanos mais básicos se sustenta
por tanto tempo sem a omissão da sociedade.
Pelo menos 60 mil pessoas morreram entre os muros da Colônia. Em sua maioria, haviam sido internadas à força. Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava ou que se tornara incômoda para alguém com mais poder. Eram meninas grávidas violentadas por seus patrões, esposas confinadas para que o marido pudesse morar com a amante, filhas de fazendeiros que perderam a virgindade antes do casamento, homens e mulheres que haviam extraviado seus documentos. Alguns eram apenas tímidos. Pelo menos 33 eram crianças.
Pelo menos 60 mil pessoas morreram entre os muros da Colônia. Em sua maioria, haviam sido internadas à força. Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava ou que se tornara incômoda para alguém com mais poder. Eram meninas grávidas violentadas por seus patrões, esposas confinadas para que o marido pudesse morar com a amante, filhas de fazendeiros que perderam a virgindade antes do casamento, homens e mulheres que haviam extraviado seus documentos. Alguns eram apenas tímidos. Pelo menos 33 eram crianças.
Presentes
É perceptível que eu sou rabugenta, mas
isso traz certa vantagem, tenho poucos amigos e são poucos (poucos mesmo) que
me dão ótimos presentes. Não dá para colocar aqui todos os presentes que ganhei,
pois foram muitos livros, então, vou deixar para próxima postagem, quando falar
dos vinte e cinco livros que comprei na promoção, por menos de R$5,00; cada #risos
A autobiografia do poeta-escravo – A longa e terrível
história da escravidão nas Américas tem poucos relatos diretos. Os senhores,
naturalmente, não tinham interesse em registrar seus horrores. Os escravos não
tinham condições de fazê-lo. A autobiografia do poeta-escravo é agora publicada
pela primeira vez no Brasil - um dos países que mais tarde aboliu o horror
narrado com enorme vivacidade nestas páginas.
Existem algumas autobiografias de
escravos norte-americanos (como o famoso 12 anos de escravidão, de Solomon
Northup). Porém, na América Latina e, particularmente, no Brasil, isso não
aconteceu. A exceção, única narrativa autobiográfica latino-americana escrita
por uma pessoa escravizada durante seu cativeiro, é Juan Francisco Manzano.
Esta edição inclui duas versões da
autobiografia: uma tradução para o português padrão e uma transcrição direta,
colada nas particularidades e idiossincrasias do original, acompanhadas por
mais 300 notas explicativas e um conjunto de textos que torna esta edição um
marco incontornável na memória da escravidão.
Poesias – Fernando Pessoa atribui grande parte de sua obra a três personagens
distintos. Cerebral e retraído, inimigo da expansão ingênua, Fernando Pessoa
concebeu o projeto de ocultar na criação voluntária, fingindo indivíduos
independentes dele - os heterônimos -, e inculcando-os como produtos de um imperativo
alheio à sua vontade. Além de usar o próprio nome em diversas produções, muitas
assinou com os nomes Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis, poeta cada
um desses, de características bem individuais, tantos nos meios expressivos
quanto na substância, e até em biografias curiosamente inventadas por Fernando
Pessoa, que traça-lhes também o perfil espiritual. Álvaro de Campos é poeta de
versos livres sem a contenção estóica de Reis. Cultiva a audácia e a energia,
mas contraditoriamente faz a apologia do anti-heroísmo (Poema em linha reta). É
o heterônimo mais próximo a Fernando Pessoa.
Contos de Escritoras brasileiras – Os
contos reunidos nesta antologia desejam levar o leitor à riqueza e variedade da
narrativa curta produzida por um seleto grupo de escritoras brasileiras. Um
ponto em comum, além da escolha do mesmo gênero literário, une as autoras aqui
apresentadas: elas pertencem a uma mesma temporalidade, o século XX, que tantas
revoluções promoveu na área do conhecimento científico e tecnológico ou na
esfera dos comportamentos sociais. Foi esse o século que criou condições
socioculturais para a liberação feminina e a progressiva afirmação das mulheres
na esfera cultural da nação.
Laranja mecânica – Publicado pela
primeira vez em 1962, e imortalizado 9 anos depois pelo filme de Stanley
Kubrick, Laranja Mecânica não só está entre os clássicos eternos da ficção como
representa um marco na cultura pop do século 20. Meio século depois, a
perturbadora história de Alex – membro de uma gangue de adolescentes que é
capturado pelo Estado e submetido a uma terapia de condicionamento social –
continua fascinando, e desconcertando, leitores mundo afora.
Onde cantam os pássaros – No premiado romance de Evie Wyld, a
fazendeira Jake White leva uma vida simples numa ilha inglesa. Suas únicas
companhias são rochedos, a chuva incessante, suas ovelhas e um cachorro, que atende
pelo nome de Cão. Tendo escolhido a solidão por vontade própria, Jake precisa
lidar com acontecimentos recentes que põem em dúvida o quanto ela realmente
está sozinha – e o quanto estará segura. De tempos em tempos, uma de suas
ovelhas aparece morta, o que pode ser muito bem obra das raposas que habitam a
floresta próxima à sua fazenda. Ou de algo pior. Um menino perdido, um homem
estranho, rumores sobre uma fera e fantasmas do seu próprio passado atormentam
a vida de uma mulher que sonha com a redenção.
O Silêncio das Montanhas – O Silêncio das Montanhas traz
como protagonista os irmãos Pari e Abdullah, que moram em uma aldeia distante
de Cabul, são órfãos de mãe e têm uma forte ligação desde pequenos. Assim como
a fábula que abre o livro, as crianças são separadas, marcando o destino de
vários personagens. Paralelamente à trama principal, Hosseini narra a história
de diversas pessoas que, de alguma forma, se relacionam com os irmãos e sua
família, sobre como cuidam uns dos outros e a forma como as escolhas que fazem
ressoam através de gerações. Assim como em O Caçador de Pipas, o autor explora
as maneiras como os membros sacrificam-se uns pelos outros, e muitas vezes são
surpreendidos pelas ações de pessoas próximas nos momentos mais importantes. Segundo
o próprio Hosseini, o novo título "fala não somente sobre a minha própria
experiência como alguém que viveu no exílio, mas, também sobre a experiência de
pessoas que eu conheci, especial os refugiados que voltaram ao Afeganistão e
sobre cujas vidas tentei falar tanto como escritor quanto como representante da
Organização das Nações Unidas. Espero que os leitores consigam amar os
personagens de O Silêncio das Montanhas tanto quanto eu os amo".
"A autobiografia do poeta-escravo" PRECISO LER, ESTOU MORRENDO DE INVEJA DE VOCÊ, desculpa mais sou verdadeiro. "Laranja mecânica" não sabia que tinha o livro, EU AMEI DEMAIS O FILME, e tenho certeza que o livro é melhor, quero resenha logo para ver se compro, o primeiro, já é certeza!
ResponderExcluirOlá, correio maravilhosoooo!
ResponderExcluirEu não conhecia a Elisa, mas vou procurar. Pois acho Clarice diva de morrer. E me interessei por este Educação Especial no Brasil.
Já li Laranja Mecânica, mas minha edição é aquela mais simples. Esta sua é LINDA. E estou bem curiosa para ler Onde Cantam os Pássaros, esta capa é muito bonita. Ansiosa para ver sua opinião.
beijos
Ainn também amo ir em sebos, recentemente consegui uma edição de Anna Karenina que estou apaixonada ahahah. amei sua caixinha <3
ResponderExcluirOi, tudo bem?
ResponderExcluirEu gosto bastante de comprar em sebos tanto físicos quanto virtuais! Já fiz ótimas compras no Estante Virtual.
Adorei sua caixa de correio! Dos livros que você mostrou os que mais me interessam são Onde Cantam os Pássaros e Silencio das Montanhas.
Beijos :*
http://www.livrosesonhos.com/
Olá, amei sua caixa do correio! Quantos livros lindos, fiquei babando! jhaahah Eu nunca li nenhum desses, mas tenho muita vontade de ler muitos deles e com certeza já anotei aqui alguns nomes para mim ir atrás :D
ResponderExcluirBeijos
http://www.oteoremadaleitura.com/
Oie!
ResponderExcluirEu amo sebos, mas o bom aqui perto de casa fechou e sobraram dois: Um mega desorganizado que não dá pra achar nada e outro que cobra mais caro que um livro novo na saraiva. Gente, o livro tá amarelado e você ta cobrando 39,90 nele? Fala ´serio!
Enfim, adorei os livros que você ganhou, quero muito Onde Cantam os Pássros.
Beijos
LuMartinho | Face
Oláá
ResponderExcluirBela caixinha haha quero muito ler Laranja Mecanica e O silencio das Montanhas, boas leituras para você
Beijos
http://realityofbooks.blogspot.com.br/
Seu book haul tá bem legal <3 onde cantam os pássaros é ótimo <3 www.belapsicose.com
ResponderExcluirnão conheço a maioria, mas senti inveja, faz tempo que o carteiro não passa aqui :(
ResponderExcluirhttp://marifriend.blogspot.com.br/