A estante de Maurice
Não
é de hoje que Lilian (criadora do Poesia na alma) e eu temos
calorosas conversas a respeito do termo “literatura LGBT” e como
torná-lo classificatório. Eu particularmente não concordo em
classificar um livro com o termo, como também não uso “literatura
feminina” ou “literatura masculina” para determinar a ordem de
uma lista de títulos. A minha discordância se dá a partir do
momento em que limita-se uma a literatura a esses termos. Não é de
se negar que existe sim uma literatura escrita por mulheres que são
militantes pelas lutas feministas e assim, também existe uma
literatura que traz temas do contexto dos homossexuais. Isso é um
fato. Porém quando se cria uma estante “Literatura LGBT” parece
querer vender para um público somente. Bom, eu sou gay e só leio
literatura gay. E não é bem assim. Raramente você vai conseguir
determinar um tema somente para um livro. Eu não consigo.
E
o meu papel aqui não é restringir esses títulos e assim pensar sob
a perspectiva dos temas abordados na imensidão da criação
literária.
E
o título da coluna? Maurice não lê somente “literatura LGBT” e
nem assiste somente filme com tema. Ele é como todos nós, gosta de
mergulhar em todos os temas que a literatura e o cinema
maravilhosamente nos proporciona. E é por isso que ele é nosso
personagem principal. E também é dele uma das melhores narrativas
do universo literário com o tema. Maurice de E.M.Forster foi um dos
primeiros livros lido por aquele que lhes escreve nesse momento.
Deveria ser a primeira resenha. E por que não será?
Então,
vamos lá. Fica o meu convite para embarcar nessa jornada, com
caminhos fluidos. Sem convencer de nada, só para um bate-papo.
A
coluna terá uma postagem por mês e caso, você leitor, tenha
sugestões deixe comentários para que possamos conversar.
realmente se pararmos pra pensar essas classificações de 'leitura feminina' leitura LGBT' são apenas mais rótulos, e poxa já estamos saturados deles, porque coloca-los também na literatura, é como se limitassem nossas vontades em relação ao que lemos.
ResponderExcluirOie R.S.!!
ResponderExcluirEu queria que o mundo parasse de colocar rótulos em tudo: Nas pessoas, nas coisas, nos livros. Gente, é literatura, leia se o enredo lhe interessar, poxa! Simples assim!! Adorei essa coluna, tomara que eu possa acompanhá-la todo o mês!!
Vou anotar a dica do filme e passar pra uma amiga que gosta do tema!!
Beijos
LuMartinho | Face
Não sou fã de rotulação, mas sim do debate!
ResponderExcluirAcho válida a coluna e quero ver mais dicas como essa.
Beijinhos
Rizia - Livroterapias
Hoje em dia a muitos gêneros que são rotulados, mas isso acontece! Quem dera não existi-se isso, mas fazer o que é a vida. Ótima coluna.
ResponderExcluirAtenciosamente Um baixinho nos Livros.
Olá
ResponderExcluiré muito tenso quando o assunto é LGBT, KKK, principalmente em conteúdos para livros, geralmente as editoras tem os mesmos preconceitos que as pessoas tem, é muito chato vê que tem trabalhos tão bons a cerca do tema e não tem o verdadeiro reconhecimento
bjks
Passa Lá - http://ospapa-livros.blogspot.com.br/
Olá!
ResponderExcluirConcordo com o que você disse. Acho também que literatura não precisa de rótulos, e além do mais: se o livro te atrai, leia! Independente da tal "rotulação" que alguém dá para ele.
Gostei da coluna e irei acompanhar!
Beijos!
Oie! Tudo bem?
ResponderExcluirOlha, primeiro gostaria de parabenizar o autor do texto pela opinião exposta de maneira coerente e fundamentada. Eu concordo com tudo que disse! A "labelização" é tanta nos tempos atuais, que por vezes desisto de debater sobre temas como esse. Adorei a coluna! =)
Beijos,
Juliana Garcez | Livros e Flores
Olá, achei muito bacana essa coluna, com certeza irei acompanhar, é muito interessante falar sobre esses temas, concordo que a literatura não deve ser rotulada, mas infelizmente todos sabemos que nem sempre é isso que acontece, as pessoas julgam muito e rotulam.
ResponderExcluirBeijos
http://www.oteoremadaleitura.com/
Bom! Não sei se entendi direito. Mas no caso da literatura feminina temos o chick-lit, e acho que o gênero é rotulado assim para organizar os gêneros, pois existem tantos na literatura. É claro que é raro ver um homem lendo um livro chick-lit, mas gente livro é livro independente do gênero. Talvez eu tenha entendido tudo errado mesmo kkkkk.
ResponderExcluirMas enfim, é um tema bem amplo para discutir.
Adorei a coluna
A única divisão que faço de vez em quando é: livros escritos por mulheres e sobre mulheres. Isso porque acho meio injusto quando homens escrevem sobre mulheres. Sim, eles podem escrever, qualquer um pode. Mas só uma mulher sabe REALMENTE o que é ser mulher.
ResponderExcluirDe resto, confesso não ter entendido ao certo. Isso será uma coluna? De contos, crônicas?
Não curto livros do gênero, então o livro citado não me interessa, mas vou passar pra conferir seu post.
ResponderExcluirBeijos.
Leituras da Paty
Olá!
ResponderExcluirEu gostei da proposta da sua coluna e espero que seja um grande sucesso. Concordo que a divisão por temas possa parecer um tanto excludente, mas ao mesmo tempo acho que é útil. Considero literatura LGBT o mesmo que literatura chick-lit, sick-lit, new adult… É um modo de sabermos "sobre o que se trata" apenas. Um rótulo para melhor selecionarmos o livro quando desejarmos ler algo sobre aquilo, especificamente. Enfim, não acho que seja discriminatório. Já tive vontade de criar rótulos próprios, mas senti certo receio de fazê-lo e ser mal-interpretada. Queria, por exemplo, livros que tivessem protagonistas negros. Eu quero ler livros assim e se tivesse algo como "black-lit", eu curtiria (rs). É difícil encontrar obras, especialmente nacionais, com protagonistas negros.
Beijos!
http://www.myqueenside.blogspot.com
Ola. Adorei o tema da nova coluna aqui do blog, vou acompanhar com maior prazer e carinho.
ResponderExcluirBeijão da Lari
http://brilliantdiamond-bg.blogspot.com.br/?m=1
Hey,
ResponderExcluirGostei da sua opinião e compreendi o que você quis dizer com o perigo de se classificar uma literatura dessa forma, mas também acho que isso depende muito de como a pessoa vai interpretar a utilização dos termos. Gostei muito da ideia dessa nova coluna e espero que dê super certo.
Beijos,
Dois Dedos de Prosa